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Funcionários dos fundos de pensão arcam com herança negativa petista

Em editorial publicado nesta segunda-feira (17), o jornal O Estado de S. Paulo ilustra como os governos petistas conseguiram, por meio de uma de combinação de má gestão, corrupção e irresponsabilidade fiscal, deixar uma herança nefasta para milhares de funcionários e aposentados das principais estatais brasileiras. Intitulado

“Mais uma conta amarga do PT”, o texto revela que os déficits registrados pelos fundos de pensão das maiores empresas públicas do país estão sendo pagos diretamente pelos servidores dessas empresas, tanto os que ainda estão em atividade quanto os que já se aposentaram.

Apenas na Caixa Econômica Federal e nos Correios, cerca de 142 mil funcionários e aposentados veem parte de seus salários sendo usados para cobrir os rombos registrados nos últimos anos no Funcef e no Postalis, respectivamente.

Segundo o Estadão, o fundo dos Correios é o que está em situação mais crítica, com os cortes nas aposentadorias podendo chegar, até o final do ano, a 20%. A situação também é grave no Petros, o fundo de pensão da Petrobras. Até o fim do ano, cerca de 77 mil funcionários também deverão ter parte de seus vencimentos descontados para cobrir o rombo deixado pelo PT na instituição.

Na avaliação do deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), a situação enfrentada pelos funcionários das maiores estatais é um retrato perfeito do tamanho do prejuízo ao país deixado como herança pelas gestões de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Para Lippi, o cenário nos fundos de pensão é fruto do uso indevido das estruturas públicas, uma marca dos governos do Partido dos Trabalhadores.

“Essas centenas de milhares de funcionários públicos que estão pagando pela má gestão, pela irresponsabilidade fiscal, pelos desvios de recursos públicos, são um retrato do que aconteceu no Brasil. O Brasil está quebrado, passou a ter um déficit público extraordinariamente grande, o que aumentou a taxa de juros, o risco do país, que agravou a recessão, que acabou fechando centenas de milhares de empresas no Brasil. Nós estamos com um recorde de desempregados. Tudo isso mostra a total falta de responsabilidade com o futuro e o uso da máquina pública para fins político-eleitorais”, analisou o tucano.

A falta de critérios republicanos para a escolha dos nomes nos principais cargos das estatais também é destacada pelo editorial do Estadão. O texto ressalta que os fundos de pensão foram usados pelo PT para acomodar aliados políticos e financiar projetos que beneficiassem lideranças petistas. Dessa forma, os diretores dessas instituições realizaram investimentos prejudiciais ao país apenas para satisfazer os interesses políticos do partido.

Felizmente, tal situação já não é mais realidade no país. Com duas importantes propostas do PSDB, a administração das empresas públicas passou a ser muito mais profissional. A Lei das Estatais, elaborada pelo presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), proíbe que cargos de diretoria e do conselho de administração das estatais sejam ocupados por pessoas que tenham atuado, nos últimos 36 meses, como participantes da estrutura decisória de um partido político. Já as novas regras para os fundos de pensão, relatadas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), dificultam a influência de partidos políticos na indicação dos dirigentes dessas entidades.

Vitor Lippi acredita que a atual legislação impede que o país volte a ver suas estatais sendo aparelhadas como no governo PT. “Essa dívida econômica e social que está sendo corrigida agora, exige muita responsabilidade, muitas ações firmes, necessárias, entre elas a modernização da legislação brasileira, para exigir mais responsabilidade, reduzir o risco do uso político-eleitoral e muitas vezes interesses pessoais, como aconteceu num passado recente”, salientou Vitor Lippi. “Há uma necessária exigência maior para que haja moralidade na coisa pública. Nós estamos na verdade tendo uma ressaca de um período de grandes prejuízos ao Brasil e aos brasileiros”, acrescentou o tucano.

Clique aqui para ler a íntegra do editorial do Estadão.

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