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Gestão Azambuja prioriza segurança pública em investimentos no MS

Mesmo em meio a um cenário de restrições orçamentárias e corte de gastos imposto pela crise econômica que ainda atinge todo o país, o estado do Mato Grosso do Sul, administrado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), vem realizando investimentos históricos na área de segurança pública, considerada uma das prioridades da administração do tucano.

Um dos principais exemplos dos investimentos do governo estadual na área é o programa MS Mais Seguro, que já recebeu R$ 76 milhões da gestão Azambuja para a aquisição de viaturas, armamentos, munições e equipamentos de proteção pessoal, convocação de efetivo, reformas de delegacias e reestruturação da segurança pública nos 79 municípios sul-mato-grossenses.

No final de maio, o projeto foi responsável por uma histórica entrega de 115 viaturas em um único dia, sendo 102 destinadas às polícias da capital Campo Grande. Dias antes, o município de Dourados, o segundo mais populoso do estado, já havia recebido 32 veículos.

Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) destaca que os investimentos feitos pela gestão de Reinaldo Azambuja têm acabado com deficiências históricas do estado na área de segurança pública. O tucano citou como exemplo a recente aquisição de uma nova escada mecânica para o corpo de bombeiros de Mato Grosso do Sul, ao custo de cerca de U$$ 1,5 milhão. Até então, a única escada magirus disponível no estado era usada desde a década de 1970 e passava por manutenção.

“A questão da segurança pública aqui no estado deixava muito a desejar. O governo realmente fez o maior investimento da história do Mato Grosso do Sul em seus 40 anos de existência. Para nós, é motivo de alegria saber que o governo está cumprindo com uma das prioridades da sua plataforma de campanha”, destacou o líder do governo.

Fronteiras

Rinaldo Modesto ressaltou ainda que o governo estadual tem atuado além de suas obrigações em questões como a segurança da área de fronteira, atribuição de responsabilidade do governo federal. O tucano também observa que o alto número de pessoas presas por tráfico de drogas e de armas – crime cuja punição também é atribuição federal – na região fronteiriça com Paraguai e Bolívia tem sobrecarregado o sistema prisional de Mato Grosso do Sul.

“Essa questão de fronteira é um problema seríssimo. O governo do estado tem feito o que pode, indo além daquilo que seria competência dele no caso específico de cuidar de presos e também de ajudar a permitir a segurança nas fronteiras, que também seria de competência federal”, disse.

Segundo ele, dos quase 15 mil presos no estado, cerca de 6.500 são oriundos do tráfico de drogas e armas e, por isso, não deveriam estar no sistema estadual. “O governo do estado, diante de suas possibilidades, tem feito o que pode para dar guarnição a essa fronteira, que é muito difícil de cuidar”, analisou.

“A gente tem que parabenizar o governo do estado. Num momento de crise, num momento atípico do ponto de vista econômico, o governo tem pago salários em dia e feito entregas importantes na área da segurança”, acrescentou.

Desafios

Além dos investimentos feitos por meio do MS Mais Seguro, Rinaldo Modesto acredita que o trabalho de prevenção é de essencial importância para a segurança pública sul-mato-grossense. Nesse cenário, o deputado salienta a importância do programa social Rede Solidária. Lançado pelo governo Azambuja em 2015, o projeto tem como concepção básica a proteção social das pessoas em vulnerabilidade e risco social. Para Modesto, o trabalho de combate à criminalidade e prevenção dos crimes começa com a oferta de oportunidades para as áreas mais carentes do estado.

“O Rede Solidária tem terapia ocupacional, esporte, lazer, reforço escolar, e o curso profissionalizante, para o pai e para a mãe que estão desempregados. Com esse aprendizado, essas pessoas acabam se inserindo no mercado de trabalho. Então o grande desafio do estado é emancipar aqueles que realmente estão mais vulneráveis, e nós vamos conseguir isso através da educação e da prevenção”, concluiu.

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