04/ 02/ 2013 às 11:17
Artigo da senadora Lúcia Vânia (PSDB – GO) publicado neste domingo(03) no jornal O Popular de Goiás
A eficiência na execução de obras e projetos foi um dos temas discutidos num encontro que reuniu prefeitos de todo o país, em Brasília, nos dias 28, 29 e 30 últimos.
Este evento lembrou-me outros, mais precisamente o Congresso Brasileiro de Gestão Pública Municipal e da XIII Conferência das Cidades, realizado em Brasília, em dezembro passado. Durante a ocasião, o presidente do Conselho de Administração da Gerdau e da Câmara de Gestão criada pelo governo federal, Jorge Gerdau, afirmou que a gestão eficiente da máquina pública é fator decisivo para os gestores se colocarem ao lado da população. E citou a gestão inaugurada pelo senador Aécio Neves, em Minas Gerais, como exemplo. Disse que, além de ser bom para os cidadãos, uma administração eficiente ainda dá “ibope”.
Tenho repetido, incansavelmente, em artigos e pronunciamentos, que os municípios constituem o local, por excelência, onde devem ocorrer, em alto nível, os serviços públicos em todo o seu significado de efeitos benéficos para a população. Aí tem que ocorrer o desenvolvimento sustentável e integrado. São essas, também, as conclusões do Programa de Aperfeiçoamento de Gestores Municipais da Fundação Getúlio Vargas.
As mudanças sociais, econômicas, políticas e legais, além das informações que correm o mundo em tempo real pelas redes sociais, não dão margem ao gestor público, ao prefeito, para o desperdício de recursos que inviabilizem as demandas da população.
Quando se fala em utilização responsável do orçamento, não tenho dúvida em afirmar que o controle social, o planejamento, a transparência e a responsabilização dos servidores são a base da administração de qualquer município que queirase destacar por gerir bem os recursos públicos que estejam nos cofres municipais.
De fato, muitas prefeituras têm dificuldade em perceber as reais necessidades dos cidadãos e isso acontece porque a população não é ouvida. As administrações municipais devem criar instrumentos que permitam a todo indivíduo dizer o que realmente quer.
A eficiência do administrador municipal está na sua capacidade de usar os recursos disponíveis o mais adequadamente possível, em favor da comunidade. Por outro lado, ele será também eficaz se conseguir atingir os objetivos propostos em sua administração. Portanto, o encontro entre o prefeito e a sua comunidade é o maior capital que a administração pública municipal possa ter.
Por fim, temos que concluir que para atender à crescente demanda da sociedade por serviços de qualidade, realizados com recursos disponíveis nos cofres públicos e de forma transparente, é essencial aos novos prefeitos modernizar a sua gestão, buscando novos modelos. O planejamento, os objetivos, as metas e estratégias são importantes, mas são fundamentais o monitoramento, a avaliação e o controle em busca da eficiência.