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Goiás é exemplo no combate à pirataria

A programação do segundo dia do 2º Fórum Nacional de Segurança Pública, que acontece no Castros Park Hotel, prevê a realização hoje de quatro painéis, entre eles a Análise Criminal para Redução da Criminalidade. Ontem foi debatida a importância do trabalho conjunto entre as secretarias nacional e estaduais de Segurança Pública, Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos (Apdif) e órgãos de defesa do consumidor como a única forma de conter o avanço da pirataria musical no Brasil. De acordo com o diretor de assuntos instituicionais da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, Marco Antônio Lamburger, o governo e a indústria fonográfica sofrem perdas de cerca de R$ 500 milhões ao ano.

Somente em 1996, a Apdif investiu U$ 15 milhões no combate à pirataria, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Para Lamburger, o melhor exemplo de como o poder público pode conter a pirataria musical está em Goiás. A Delegacia do Consumidor faz um trabalho rotineiro de fiscalização, apreensão e repressão à comercialização de CDs. Na indústria de cigarros, a falsificação – geralmente feita no Paraguai – representa prejuízo de R$ 1,3 bilhão somente aos cofres da Receita Federal. De cada três maços de cigarro vendidos no Brasil, um é falsificado, segundo informações da Souza Cruz.

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