O governo federal deve anunciar nas próximas semanas novas medidas de estímulo ao setor da construção. A intenção é destinar uma cota do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de imóveis com valor limite de até R$ 1,5 milhão.
Esse novo teto será mantido temporariamente, até que os desembolsos do FGTS alcancem a soma de R$ 500 milhões. O limite de valores hoje é de R$ 950 mil para imóveis em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Nos demais estados, o teto é de R$ 800 mil.
Na opinião do deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP), a medida é conveniente ao trabalhador e demonstra que o governo está atuando positivamente na gestão do benefício.
“As medidas que estão sendo adotadas em relação ao FGTS vêm ao encontro dessa política de criar condições para que o país se desenvolva e, principalmente, garanta acesso do trabalhador à casa própria”, declarou.
O aumento precisa ainda do aval do Conselho Monetário Nacional, que em novembro do ano passado elevou pela primeira vez em três anos o limite de valor dos imóveis de R$ 750 mil para R$ 950 mil. Miguel Haddad ressalta que a aprovação da mudança é importante para impulsionar a economia.
“[A decisão] Estimula inclusive a construção civil e a geração de empregos. Como consequência, se cria um círculo virtuoso em relação à economia”, acrescentou.
O governo também se prepara para anunciar mudanças no Minha Casa Minha Vida. O teto de renda para ingressar no programa vai passar de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil mensais.