PSDB – PE

“Governo Dilma é a soma do roubo, gestão temerária e mentira”, resume Bruno Araújo (PSDB-PE)

19510395666_393ce52214_zEm entrevista na manhã desta terça-feira (04/08), o líder da Minoria na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), previu um segundo semestre muito mais agitado do que imagina o governo Dilma. Os componentes dessa turbulência, aponta o tucano, são a agravamento das crises econômica e política, a recente prisão do ex-homem forte dos governos do PT José Dirceu, a continuidade das ações da Lava Jato, as manifestações de rua marcadas para a segunda quinzena de agosto, um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma, além das novas CPIs que se instalarão no Congresso.

Diante de um cenário tão difícil, o parlamentar ressalta a dificuldade de a oposição estabelecer algum diálogo com o governo porque, assim como a maioria dos brasileiros, não enxerga na presidente Dilma “confiança e credibilidade”. Ao contrário: “O governo Dilma que se caracteriza pela soma do roubo, da gestão temerária e da mentira que levaram a esse quadro de recessão e falta de credibilidade”.

Abaixo, a entrevista:

Nós temos dois tipos de pauta: uma legislativa intensa e uma política que se debruça sobretudo sobre esse movimento de clara indisposição do presidente da Câmara com o governo, com movimentos de rua marcados para o dia 16, com aumento das crises econômica e política, com a prisão de Zé Dirceu, com as ações da Lava Jato que seguem em frente e com a eventualidade de um pedido de impeachment que pode ter encaminhamento no segundo semestre, além de CPI do BNDES, dos Fundos de Pensão, de crimes cibernéticos, então será um segundo semestre muito muito mais agitado do que aposta o governo.

O diálogo no Congresso é constante. O grande problema é que a oposição tem a consciência de grande parte da sociedade: a de não ter confiança no diálogo por falta de absoluta credibilidade do governo. Um governo que se caracteriza pela soma do roubo, da gestão temerária, da mentira que levaram a esse quadro de recessão e falta de credibilidade. O governo não tem feito sua parte.

Sempre haverá (por parte da oposição) a preocupação com o país, mas o componente político sempre será levado em conta. Um exemplo é a apreciação da alteração do Fator Previdenciário que irá à votação possivelmente nesses próximos 40 dias.  A oposição votou pelo fim do Fator Previdenciário, que surgiu no governo Fernando Henrique, mas as condições foram criadas para um novo modelo. Projeto por exemplo como o da correção do FGTS, que será votado nas próximas duas semanas, é inconcebível a correção do fundo que sustenta um tipo de financiamento imobiliário quando temos a clareza de que muitos outros programas de financiamento de obras no exterior são sustentados pelo Tesouro Nacional.

Joaquim Levy tem sido uma das poucas coisas que tem segurado o nível de credibilidade do governo. Mas ele próprio não tem conseguido passar para sociedade que o governo tenha cortado na própria carne.  É só ver o número de ministérios do governo Dilma que desmoraliza qualquer qualidade de gestão e o exemplo de poupar recursos na administração pública. O que temos nesse segundo governo Dilma é incremento das taxas, sem uma clara e firme demonstração de poupança por parte do governo dessa pesada máquina que o PT criou na administração brasileira.

* Você tem a opção de ouvir a entrevista clicando AQUI

 

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