Nos próximos dias o governo federal deve lançar um programa social destinado a oferecer subsídios para que famílias de baixa renda possam comprar materiais de construção para reformas de moradias.
O presidente Michel Temer deve assinar no dia 9 deste mês a criação do benefício, chamado de Cartão Reforma. O recurso será destinado a famílias com renda de até R$ 1,8 mil.
O objetivo é enfrentar o déficit habitacional deixado pelos governos anteriores. O programa também não deve substituir a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos, do PSDB do Ceará, a medida é essencial para melhorar a vida das famílias carentes.
“É de suma importância a integração das famílias. Nós termos condições de habitabilidade em nossas casas. É importante para essas famílias de baixa renda, terem uma moradia digna. Então, nesse momento que, o ministro Bruno [Araújo], o presidente Michel [Temer], sinalizam de um cartão reforma, isso vai ajudar várias áreas do próprio governo. Por exemplo: aqui no Nordeste. Tem muitas casas que as famílias são acometidas de uma doença chamada doença de Chagas. Então, tem muitas casas de taipa que se nós fizermos um reboco nessa casa de taipa, vai melhorar os indicadores de saúde”, declarou o tucano.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou que o programa tem previsão de investir cerca de R$ 500 milhões no primeiro ano de execução, atingindo até 4 milhões de famílias em todo país. O deputado Raimundo Gomes de Matos ressalta que os programas sociais no Brasil começaram a evoluir a partir da gestão de Michel Temer.
“Tudo isso tira do discurso fácil da oposição de dizer que os programas sociais vão acabar. Eles querem continuar mentindo para o povo brasileiro, principalmente para o PT, que vai acabar os programas sociais. E muito pelo contrário. Quando o presidente Michel assumiu fez foi dar um aumento para o Bolsa Família. O [cartão] da reforma também é de grande alcance social para a família de baixa renda”, destacou Matos.
No dia da assinatura, o presidente pretende reunir no Palácio do Planalto representantes do setor de construção, prefeitos e governadores. A ideia é que o programa comece a funcionar no início de 2017. Cada beneficiado receberia uma espécie de ‘cheque’ do governo entre R$ 3 e R$ 5 mil para a aquisição de material de construção.