As consequências negativas de desastroso governo da presidente afastada Dilma Rousseff continuam sendo sentidas pela população brasileira, especialmente pelas classes mais pobres.
Somente em abril, 62.844 vagas de emprego formal foram fechadas, o que marca o 13º mês consecutivo com saldo negativo na geração de empregos no Brasil. Os dados, publicados nesta quarta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho, são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Como destaca matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, o setor que mais sofreu com a perda de postos com carteira assinada foi o comércio, que teve o fechamento líquido de 30.507 vagas. Na sequência da lista de setores com mais postos perdidos no mês passado aparecem o varejo (24.916), a construção civil (16.036), a indústria de transformação (15.982) e serviços (9.987).
Dentre todos os setores analisados, somente a administração pública e a agropecuária não tiveram queda no número de postos formais de trabalho, abrindo, respectivamente, 2.255 e 8.051 vagas no quarto mês do ano.
A região Nordeste apresentou a maior queda no número de trabalhadores com carteira assinada: foram 25.992 postos fechados. Em seguida, aparece o Sudeste com 23.985 postos a menos em abril.
A exceção, revela a reportagem, é o Centro-Oeste. Puxada pelas indústrias de transformação, química e de refino de álcool, situadas especialmente em Goiás – estado administrado pelo tucano Marconi Perillo -, a região teve 4.186 vagas formais abertas.
Na soma dos quatro primeiros meses do ano, já são 386.208 postos fechados no país. Se for levada em consideração a estatística dos últimos 12 meses, este número salta para espantosos 1,8 milhão empregos perdidos.
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