A crise econômica imposta ao país pelo governo Dilma Rousseff vem trazendo consequências diárias à mesa dos brasileiros. Além do feijão, outros alimentos básicos também tiveram os valores reajustados para os consumidores, como a tradicional dupla do café com leite – com preços muito acima da média em 2016. Somente o leite longa vida subiu 18% este ano, enquanto o café teve alta de 9%, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (27) pelo jornal O Globo.
O impacto do aumento dos itens básicos para a população deve ter reflexos na inflação deste mês. Para junho, a projeção é para uma inflação de 0,35%, em boa parte por causa da elevação dos preços do grupo alimentos e bebidas.
O deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP) aponta o governo afastado como responsável pelo desajuste econômico no país. “Se o preço está subindo é porque, na verdade, temos um desarranjo de ofertas e procura. Isso ainda é um resquício do descalabro que foi o governo da Dilma. Nós temos expectativas que nos próximos meses essa inflação se estabilize porque 10% ano passado de inflação, significa que todos nós brasileiros ficamos 10% mais pobres.”
Cury também comentou a situação dos produtores rurais diante da crise econômica enfrentada no Brasil. “Milho, por exemplo, que é insumo para pecuária e para agricultura, teve o descalabro que foi o do dólar ter dado um salto gigante pela falta de confiança no governo Dilma. Isso fez com que o agricultor tivesse uma inflação de custeio maior do que a capacidade de poder repassar o preço. Então, tudo isso faz com que haja um desarranjo nos preços, e quem paga esse pequeno agricultor é a pecuária e, também, o consumidor final”, afirmou o tucano.
O salto no preço do leite afeta toda a cadeia de laticínios, que inclui alimentos como manteiga, queijo, iogurte e requeijão. Outros itens também encareceram. O açúcar cristal teve alta no preço em 16% e o valor de bebidas avançou 7,30%. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.
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