A crise econômica herdada dos últimos anos de governo do PT comprometeu profundamente a saúde financeira dos maiores negócios nacionais. Segundo levantamento feito pela consultoria alemã Roland Berger, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, cerca de 40% das principais empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo estão muito endividadas, com prejuízos que chegam a R$ 420 bilhões.
De 133 empresas avaliadas, 54 possuem dívidas muito elevadas, algumas em estado “crítico”. Sem alternativas para quitar os débitos, essas empresas tentam renegociar os passivos com os bancos, adiando o pagamento das dívidas até que a economia apresente sinais de recuperação.
Se nessa conta for incluído o débito atual da Petrobras, de R$ 450 bilhões, o volume total das dívidas chega a R$ 870 bilhões. Com um balanço negativo, a petrolífera busca renegociar contratos com seus devedores e vender ativos para redução de despesas.
Para o deputado federal Elizeu Dionísio (PSDB-MS), essas perdas são preocupantes pois afetam toda a economia do país. A receita dessas empresas equivale a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro .
“Com certeza desaquece e desestimula a economia, mas a leitura que eu faço sobre essa dívida é que mais uma vez há incoerência do PT. O PT fala que é o partido que cobra dos grandes para ajudar aos poucos. Na verdade, quando a gente vê essas grandes dívidas, fica fácil rastrear onde o Brasil está tomando os prejuízos. E são das grandes empresas.”
Para Elizeu Dionísio, os prejuízos são resultado da corrupção e má gestão que afetaram a estatal durante anos.
“O PT tem um discurso de que quer taxar as grandes fortunas para privilegiar os pequenos, os trabalhadores, quando a gente sabe que na prática é totalmente diferente. Ele fez vista grossa a essas grandes que hoje estão sendo reveladas como grandes apoiadores do processo de corrupção do Brasil. E por conta desse apoio elas deixaram de pagar aquilo que certamente fomentaria a economia nacional.”
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