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Herança Dilma: Petrobras pode pagar multa de até US$ 10 bilhões nos EUA

petrobras-euaEm mais uma das heranças malditas deixadas pelo governo do PT, as perdas bilionárias decorrentes do escândalo de corrupção instalado na Petrobras levaram investidores brasileiros e estrangeiros a mover uma ação coletiva na Corte de Nova York contra a estatal.

A indenização pode chegar à casa dos US$ 10 bilhões, ultrapassando o caso Enron, maior falência da história econômica dos Estados Unidos, que resultou em uma reparação de US$ 7,2 bilhões. As informações são do jornal O Globo desta segunda-feira (6).

De acordo com a advogada Érica Gorga, única brasileira entre os peritos que acompanham a ação, foi a partir de informações reveladas pela Operação Lava-Jato que acionistas que compraram papéis da companhia fora do Brasil, entre 2010 e 2014, uniram-se para tentar reaver as perdas com a depreciação das ações na Bolsa de Nova York. O caso está na fase de estimativas de indenização.

Segundo Érica, todo o prejuízo está sendo atribuído às fraudes e informações contábeis enganosas divulgadas para os investidores, que não correspondiam ao que estava acontecendo, em consequência de corrupção e má gestão na empresa. A ação coletiva beneficia a todos que investiram, independentemente de terem entrado com processo ou não. Os escritórios de advocacia não sabem precisar ao certo quantas pessoas podem ser beneficiadas.

Com a imagem arranhada no exterior, a empresa, que um dia já foi o grande orgulho nacional, agora não tem credibilidade para as negociações internacionais. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que uma Organização Não Governamental (ONG) argentina que representa investidores locais tenta bloquear a venda de 67% dos ativos da Petrobras Argentina à Pampa Energia.

Representante de acionistas não profissionais prejudicados pela desvalorização da multinacional brasileira, a Consumidores Financieros Asociación Civil para su Defensa busca desde o ano passado uma indenização de cerca de US$ 1 bilhão da estatal. O argumento é que houve perdas expressivas decorrentes de corrupção e que os bens da estatal na Argentina deveriam ser mantidos em garantia até uma auditoria.

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