
Brasília (DF) – Acabou em confusão o último Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, realizado neste sábado (03), onde a senadora denunciada pela Operação Lava Jato Gleisi Hoffmann (PR) foi eleita presidente da sigla. Isso porque um grupo de militantes do partido que apoiava a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) para o cargo resolveu trocar socos e empurrões com correligionários ligados à sua adversária. As informações são de nota publicada pelo blog Radar On-Line.
O grande problema é que este não é um caso isolado. A incitação à violência é uma prática recorrente entre os petistas. Basta lembrar do rastro de destruição deixado por manifestantes ligados ao PT e a centrais sindicais em Brasília, após protestos no final de maio. As ruas da Esplanada dos Ministérios ficaram completamente vandalizadas: paradas de ônibus foram depredadas, prédios públicos e monumentos foram pichados, e o prejuízo para os cofres públicos chegou à casa dos milhões.
Toda essa violência, coincidentemente ou não, foi incitada pelo próprio senador Lindbergh Farias. Em conversas telefônicas gravadas em março de 2016, com autorização da Justiça Federal do Paraná, o parlamentar e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparecem instigando a militância do partido a declarar “guerra” aos investigadores da Operação Lava Jato.
“É o seguinte meu filho, eu tô com a seguinte tese: é guerra, é guerra e quem tiver artilharia mais forte ganha”, afirmou Lula. O senador petista respondeu: “Presidente, estamos nessa guerra também, não tenho nada a perder”. Na gravação, Lula chegou a dizer que era hora de “ir pro cacete.” “Não tem mais jeito, não tem nem dó, nem piedade”, destacou. Lindbergh concordou, conclamando a militância a “ir pro pau”.
O senador Lindbergh ressaltou ainda que faria o que fosse necessário para, nos termos usados por Lula, “levantar o moral da nossa tropa”. “Vamos fazer o que tiver que fazer, presidente. Eu acho que o seu discurso toca fogo na gente tudo, presidente. Vamos ter que ir pra cima. Você deixe comigo no Senado, que nós vamos organizar isso”, acrescentou o petista. “Nós vamos para a guerra”, finalizou.
Leia AQUI a nota do blog Radar On-Line