PSDB – PE

Indicadores negativos reforçam sentimento de mudança dos pernambucanos, avalia André Régis

André Régis: “Precisamos de uma gestão profissional, capaz de fazer com que esse estado que é grande, mas que vive uma fase tão difícil, volte a se desenvolver” – Foto: Edmar Melo

Escalado para comentar os indicadores negativos de Pernambuco o que, na sua avaliação, justificam fortemente o “sentimento de mudança” dos pernambucanos, o vereador André Régis (PSDB-PE) iniciou sua breve explanação, durante o lançamento do movimento “Pernambuco Quer Mudar“, destacando a perda de competitividade interna do estado. Segundo o tucano, o mundo inteiro vive atualmente uma etapa de “competição aberta”, na qual o Brasil se posiciona hoje no 89º lugar.

“É nessa competição global que o Brasil se encontra, competindo com todos os países que disputam emprego, tecnologia e o capital que gera prosperidade e bem-estar. É verdade que estamos em recuperação, mas Pernambuco vai mal. Perde competitividade a cada ano, em relação ao país e ao Nordeste. Estamos atrás de estados como Bahia e Ceará. Enquanto o Brasil crescerá esse ano 1%, Pernambuco crescerá meio, ou seja, é o Brasil crescendo e Pernambuco caindo”, destacou.

No cenário macro-econômico do Nordeste, o dado mais grave na avaliação de André Régis é o da taxa de desocupação. Pernambuco está em 18% contra 12% do Brasil. Em nova comparação com estados nordestinos, o vereador apontou que a Bahia teve um crescimento de 2,4%, no trimestre encerrado em agosto, o Ceará 2,2% e Pernambuco 1,1%.

“Somos o estado com o maior número de desempregos, 17,9%. Em 2015/2016, Pernambuco perdeu 150 mil postos de trabalho. Vamos imaginar o campo de futebol do Santa Cruz duas vezes lotados de desempregados. Em 2017, enquanto a Bahia gerou 10 mil postos de trabalho e o Ceará gerou menos 3 mil, Pernambuco gerou menos 5 mil empregos”, informou, respaldando-se em dados de institutos específicos na análise de tais indicadores.

Quando o quesito em análise é o das obras inacabadas, Pernambuco desponta com 1.500 obras paradas. “Onde está o Arco Metropolitano? Onde estão as obras que deveriam ser da Copa de 2014? A navegabilidade do Rio Capibaribe? 81% de nossas rodovias se encontram em péssimo estado”, destacou.

“Por tudo isso é que Pernambuco precisa mudar. Se isso não ocorrer, não iremos crescer. Se não crescermos, a indústria não crescerá, serão empregos perdidos. O comércio ira se ressentir e demitirá. Precisamos de uma gestão profissional, capaz de fazer com que esse estado que é grande, mas que vive uma fase tão difícil, volte a se desenvolver”, finalizou André Régis.

Ver mais