Pela primeira vez em 10 anos, os preços ao consumidor caíram significativamente e ficaram abaixo da meta de inflação perseguida pelo Banco Central. Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o índice que mede a inflação oficial do país (IPCA) desceu para 4,08% nos últimos 12 meses. O centro da meta definida pelo Banco Central é de 4,5%.
A deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) explica que, na prática, esse resultado significa muito para os brasileiros, já que implica na redução do custo de vida e abre espaço para empregos, investimentos e crescimento da economia.
“O conserto dessas coisas é apenas um exemplo das políticas microeconômicas que estão sendo feitas pelo governo Temer e pelo Banco Central. A inflação não baixaria se não fossem essas medidas que tomam conta de tudo que relaciona com que preço os brasileiros devem enfrentar o seu cotidiano, o seu dia a dia.”
Um dos fatores que mais colaborou com essa queda foi a redução no preço das contas de energia, que ficaram 6% mais baratas em função da devolução de valores cobrados a mais nas tarifas dos consumidores em 2016. Ao mesmo tempo, os combustíveis sofreram uma desaceleração de 1,95% nos valores, e diversos itens do grupo de alimentos, como batata-inglesa, cebola, hortaliças, cenoura e feijão, registraram quedas importantes. Yeda afirma que após meses de orçamento comprometido, a população caminha para uma vida melhor.
“Quando a gente se lembra o que foi o ano passado, a gente sabe que está vivendo melhor. É muito importante para quem paga a inflação no dia a dia – principalmente aqueles que têm a renda mais baixa – saber que um dos fatores que levou a essa redução no mês de abril foi algo que o consumidor pagou sem dever.”
Entre os meses de maio e abril deste ano, a inflação perdeu forma, e caiu para 0,14%. Em abril de 2016, esse resultado havia sido de 0,64%.