Até o começo da tarde desta terça-feira (23), pelo menos 22 pessoas morreram, incluindo crianças e adolescentes, e 59 ficaram feridas em um atentado ocorrido na noite de ontem (22), na cidade de Manchester (Reino Unido), ao final de um show da artista norte-americana Ariana Grande no pavilhão Manchester Arena, segundo a polícia da cidade britânica.
As forças de segurança do Reino Unido tratam o incidente como um ataque terrorista.
O chefe da Polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse manhã que o atentado foi cometido por um só homem, com um artefato explosivo improvisado. Segundo ele, o responsável pelo crime morreu depois de acionar o explosivo. Três pessoas foram detidas suspeitas de participar do ataque cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, sob gestão do ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), emitiu nota, informando que não há brasileiros entre as vítimas e condena atos terroristas.
Leia a seguir a íntegra da nota, emitida na manhã desta terça-feira (23), pelo Itamaraty.
Atentado a bomba em Manchester
O governo brasileiro recebeu, com consternação, a notícia do atentado terrorista que deixou dezenas de mortos e feridos em estádio na cidade britânica de Manchester.
Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos e sua solidariedade com o povo e o governo do Reino Unido, o Brasil reitera sua condenação a todo tipo de terrorismo, independente de sua motivação.
Não há registro de brasileiros entre as vítimas até o momento. O núcleo de assistência a brasileiros do MRE está à disposição para informações e esclarecimentos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelos telefones +55 61 2030 8803 e +55 61 2030 8804, e pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br. Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone de plantão do consulado-geral em Londres, +44 77 2021 5984, ou o plantão consular da Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty: +55 61 98197 2284.
*Clique aqui para ler a reportagem completa no jornal El País em português.