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ITV: Luta pela igualdade de gênero é a grande marca do Dia Internacional da Mulher

O feminismo teve início com a chegada da mulher no mercado de trabalho durante a Revolução Industrial no século 18. Os primeiros movimentos de operárias, na Europa e nos Estados Unidos, protestavam contra as jornadas exaustivas de trabalho, contra os salários medíocres e pelo fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

A luta trabalhista feminina continuou durante os séculos 19 e 20, numa onda de protestos que ficou ainda mais forte com a chegada Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e se espalhou pelo mundo todo. Em 8 de março de 1917, o protesto “Pão e Paz”, na Rússia, reuniu 90 mil mulheres. Foi a partir desta mobilização que a data se consagrou como o Dia Internacional da Mulher – embora o documento oficial tenha sido assinado apenas em 1921.

A Organização das Nações Unidas (ONU), entretanto, demorou 20 anos para reconhecer os direitos das mulheres. Foi no ano de 1945 que a entidade assinou o primeiro acordo internacional que assegurava princípios de igualdade entre os gêneros. Na década de 60, o movimento feminista ganhou mais adeptos. O ano de 1975 foi declarado oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pela ONU.

A luta feminina no Brasil
No Brasil, a luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 1930, que conseguiram depois de muitos protestos o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas.

Leia o artigo de Nancy Thame sobre a história do voto feminino no Brasil

Na década de 1970, a igualdade social entre homens e mulheres, a sexualidade e a saúde da mulher começaram a pautar as discussões da política nacional.

Somente em 1982 o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, no governo Franco Montoro, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Reveja a entrevista da socióloga Fátima Jordão sobre a participação da mulher na política brasileira

O PSDB e a representação das mulheres
A 5ª Convenção Nacional do PSDB confirmou a vocação social-democrata e libertária do partido, ao reconhecer a importância do papel da mulher dentro do das fileiras partidárias. Nascia o Secretariado Nacional da Mulher – PSDB. Sob a direção da deputada federal Yêda Crusius e o empenho vigoroso das tucanas Luci Montoro, Marisa Serrano, Maria Abadia, entre outras, estava representada ali a força da mulher dentro do PSDB.

O PSDB-Mulher, desde então, venceu inúmeros desafios para conquistar espaço político dentro da legenda e no cenário nacional. O Secretariado assumiu o compromisso de avançar nas conquistas de lutas pelas causas das mulheres tucanas e de todas as brasileiras – tais como maior ocupação dos espaços de poder pelas mulheres em todas as instâncias, o combate à violência contra a mulher e a conquista da igualdade salarial de gênero.

O PSDB-Mulher está hoje organizado em todos os Estados da federação. Um reflexo de seus 16 anos de luta é o fato de o partido ter alcançado, nas últimas eleições municipais, 80 prefeitas eleitas e 706 vereadoras.

O Secretariado tem procurado garantir voz ativa às mulheres no âmbito das decisões do PSDB. Entre essas ações, destaca-se a implementação da Resolução Nº. 001/2013 (CEN/PSDB) que garante 30% das vagas disputadas em eleições, assim como nos cargos dos diretórios municipais, estaduais e nacional. A uma mulher também é garantida a cadeira de vice-presidente na Executiva Nacional do partido.

Confira o que dizem as tucanas sobre a participação da mulher na vida pública
Luislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos

Renata Vilhena, especialista em gestão pública e ex-secretária de Planejamento de Minas

Sônia Chaves, prefeita de Novo Gama (GO)

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