É preciso estar consciente de que as reformas estruturantes em tramitação no Congresso são fundamentais para que o país volte a crescer, seja mais justo e sustentável. A afirmação foi feita pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), José Aníbal, durante debate com gestores que participam esta semana do IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS), em Brasília.
“Não há sustentabilidade e não há possibilidade de se fazer uma boa gestão se não houver um ambiente organizado do ponto de vista regulatório, o que não é possível sem as reformas propostas”.
“Os brasileiros precisam assumir esse compromisso. Os parlamentares não podem se intimidar. O Brasil ainda é um país muito desigual e essa desigualdade começa na Previdência, onde 68% dos beneficiários recebem salário mínimo”, completou Aníbal.
Modelo atual compromete o futuro
“Só fazemos reformas estruturantes quando o modelo se esgota e impõe mudanças, quando o país patina e os gargalos comprometem o futuro”, ressaltou o deputado federal Marcus Pestana (MG), diretor de Estudos e Pesquisas do ITV. Segundo ele, o Brasil vive um dos momentos mais complexos de sua história, com uma crise de vertentes políticas e econômicas, cuja face mais evidente é o alto índice de desemprego.
O deputado fez um breve relatório sobre o andamento das reformas no Congresso Nacional. As mudanças nas leis trabalhistas provavelmente serão aprovadas ainda esta semana pela Câmara, assegurando direitos de empregados e criando um marco regulatório mais moderno para as relações empregado-empregador. A reforma tributária, que deve ser votada no segundo semestre, vai tratar, num primeiro momento, da simplificação do sistema arrecadatório e, mais adiante, da questão redistributiva.
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