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Justiça recusa denúncia contra ex-governador tucano Eduardo Azeredo

azeredo-fotografo-geraldo-magela-agencia-senadoA Justiça de Minas Gerais recusou denúncia contra o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) no caso envolvendo supostos atos de improbidade durante a campanha à reeleição do tucano em 1998, que ficou conhecido como “mensalão tucano”. Apesar de inocentar Azeredo no caso, a Justiça aceitou ação contra sete envolvidos no esquema. Entre os réus, estão o publicitário Marcos Valério e o ex-senador pelo PMDB Clésio Andrade. A decisão do juiz determina o bloqueio de R$ 25 milhões das contas dos réus.

Na decisão que estingue a culpa de Azeredo, o juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, atesta que “falta justa causa para prosseguimento da Ação Civil Pública em relação ao citado réu.” O juiz afirma, ainda, que o fato da empresa de Marcos Valério ter participado da campanha à releição para o governo de Minas em 1998 “por si só não configura” irregularidades porque não há relação comprovada de liberação de recursos de forma ilegal pelo tucano.

Segundo reportagem do Jornal Nacional, a denúncia afirma que empresas públicas mineiras repassaram dinheiro, sem licitação, para agências de publicidade de Marcos Valério organizarem um evento. O suposto repasse ilegal teria acontecido durante a campanha de Azeredo.

Outros sócios de Marcos Valério já condenados pelo mensalão petista, como Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, se tornaram réus no processo por improbidade. Também foram incluídos o então secretário-adjunto de Comunicação da época, Eduardo Pereira Guedes, e os ex-presidentes da Copasa (Companhia de Saneamento), Ruy José Vianna Lage, e Comig (estatal de desenvolvimento, atual Codemig), José Cláudio Pinto Rezende. Três empresas de publicidade também viraram rés no processo.

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