Um dos mais perversos legados deixado pelos governos petistas ao Brasil, após 13 anos e quatro meses no poder, o desemprego chegou ao inimaginável índice de 11,2% em 2016, a pior taxa da história segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já são mais de 11,4 milhões de brasileiros sem emprego, entre jovens e chefes de família, que têm as suas perspectivas já sombrias intensificadas pela crise política, econômica e social em que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff mergulhou o país.
Na campanha eleitoral de 2014, Dilma adotou como uma de suas promessas a geração de empregos. A então candidata chegou a afirmar que não seria eleita para “desempregar trabalhador”, mas a afirmação acabou se transformando em estelionato eleitoral. Dilma não só deixou de criar postos de trabalho, como vai entrar para a história como o governo que mais prejudicou o trabalhador brasileiro.
De acordo com levantamento realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no início do ano, pelo menos 2,3 milhões de pessoas deverão perder os seus postos de trabalho em todo o mundo em 2016, 700 mil delas só no Brasil. Equivale a dizer que o país será responsável por um a cada três novos desempregados no mundo, também respondendo por um terço de todo o desemprego latino-americano.
No quesito geração de empregos, o país também está na ‘lanterna’. Entre os 43 países elencados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil tem o pior desempenho, registrando um saldo negativo – quando as demissões superam as contratações – de 1,6%. Tudo isso tem um alto custo para a já combalida economia brasileira: a recessão que desemprega os cidadãos é intensificada pelo próprio desemprego, que faz com que o comércio fature menos, a indústria reduza a sua produtividade e a arrecadação de impostos diminua.
O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) avaliou que a incompetência da gestão petista na economia do país deu origem a ciclo sem fim que penaliza principalmente as famílias brasileiras. Valem lembrar que a taxa de desemprego entre os trabalhadores que são a principal fonte de renda das suas famílias subiu 72% desde o início da recessão econômica, em meados de 2014. De acordo com o Insper, é a pior marca registrada desde 2002.
“É realmente impressionante a diferença entre ‘nós e eles’. O PSDB, quando esteve no poder, deixou a taxa de desemprego em níveis baixos e salário com poder aquisitivo alto. Já Dilma, Lula e o PT apresentam o pior legado para o povo brasileiro em nossa história: economia em frangalhos, desemprego e desestruturação macroeconômica”, afirmou.
Jovens penalizados
Com o fantasma da desocupação pairando sobre todos os brasileiros, o índice que mede o medo de ficar desempregado no país cresceu 4,2% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador, que chegou a 108,5 pontos, é o pior desde março de 1999.
Esse mal atinge principalmente a população mais jovem. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que os jovens entre 14 e 24 anos são os mais afetados pelos índices de desemprego. No último trimestre de 2015, a taxa de desocupação entre jovens era de 15,25%. No primeiro trimestre deste ano, já era de 26,36%.
“As novas gerações têm sido frontalmente atacadas naquilo que é o seu maior patrimônio: a esperança de um futuro melhor”, destacou Otávio Leite. “Estamos no fundo do poço. É óbvio que o Brasil tem potencial, mas é preciso ser transparente. A saída deste caos não será simples, e exigirá muito sacrifício. Tudo por conta destes governos irresponsáveis, corruptos e incompetentes do PT”, completou o tucano.