04/ 02/ 2013 às 16:16
Brasília – O deputado federal Márcio Bittar (PSDB-AC) foi eleito para ocupar a 1ª Secretaria da Casa na votação que escolheu, nesta segunda-feira (4) Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) como presidente da Câmara no próximo biênio. Bittar, integrante do chapa do potiguar, ressaltou a boa imagem que a legenda mantém entre os partidos do Congresso, fato observado durante as conversas que teve com 435 parlamentares sobre essa eleição, no decorrer de janeiro.
“Esse é um reflexo claro da resposta que tivemos nas urnas, com o povo, e da postura séria e combativa do PSDB na Câmara e no Senado”, ponderou Bittar, que obteve os votos de todos os deputados presentes na sessão.
O parlamentar destacou as matérias que deverão ser prioridade neste ano legislativo. “É necessário ter uma atenção especial com o pacto federativo e novos critérios para a divisão do Fundo de Participação dos Estados. A questão do rodízio de relatorias dos projetos e a adoção do orçamento impositivo são outros pontos que serão tratados com o devido cuidado”, completou.
A 1ª Secretaria funciona como uma espécie de prefeitura da Câmara dos Deputados e cuida da parte administrativa da Casa, como, por exemplo, verificar as despesas dos deputados. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) avalia que a permanência do cargo com um representante tucano tem uma simbologia muito forte por comprovar que o partido ainda é a terceira força do Câmara e o maior de oposição do Congresso.
Ainda nesta segunda, também foi anunciada a indicação de Nilson Leitão (PSDB-MT) para a Liderança da Minoria em substituição a Mendes Thame (PSDB-SP) e de João Campos (PSDB-GO) para 1º vice-líder da legenda.
Perfil
Antes de tornar-se deputado federal, o agropecuarista Márcio Bittar, 49 anos, participou de movimentos estudantis e exerceu cargo em entidades representantes de classe. Foi deputado estadual no Acre, condecorado pela sua atuação parlamentar e ocupou o cargo de Chefe da Assessoria Parlamentar no Ministério da Integração Nacional. Na Câmara, destacou-se na comissão de Meio ambiente e desenvolvimento sustentável e participou do grupo formado para discutir a reforma política.