Do Recife (PE) – A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB-PE) fez um alerta aos eleitores sobre a sucessão presidencial deste ano.
Para a tucana, uma possível eleição da candidata Marina Silva (PSB) à Presidência da República será “um tiro no escuro” sobre o futuro do Brasil.
“O povo brasileiro ainda está muito comovido com a morte do ex-governador Eduardo Campos, e Marina (Silva) representa uma possibilidade de fazer o governador presidente. É uma fase, que esperamos que passe, porque não se faz um presidente da República na base da emoção e comoção. O presidente tem que ser alguém preparado, com experiência não apenas política mas administrativa, e Marina não tem isso. Logo, essa possibilidade de Marina ser presidente é um tiro no escuro”, avalia Terezinha Nunes.
A troca de farpas entre Dilma e Marina ressalta, na avaliação da deputada, o fato de que o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, é quem está mais preparado para governar o País. “Aécio está tranquilo na disputa pois é um homem de pé no chão, que tem a cabeça no lugar, equilíbrio e sabe administrar o Brasil”,
Terezinha Nunes observa que a candidata Marina Silva tem sido instada frequentemente a dar explicações sobre propostas e posições, “o que mostra que ela não é essa santidade toda que diz que é”.
A tucana acredita que, no decorrer da campanha, a população brasileira será despertada para esse fato, assim como para o despreparo da presidente Dilma que tenta a reeleição.
O que o PSDB está fazendo é um chamamento à população brasileira, chamando o povo à razão, como tem feito Aécio Neves em excelente pronunciamento na televisão. O Brasil é muito complexo para se governar e não se pode escolher seu governante apenas na base da emoção provocada pela morte de Eduardo Campos”.
Para a tucana, os ataques da presidente Dilma Rousseff (PT) à Marina Silva é algo natural já que a petista se sente ameaçada de perder a eleição. Terezinha observa que a presidente está nitidamente em “desespero” pois, na sua avaliação, “se há uma coisa certa na disputa eleitoral é a derrota de Dilma nas urnas”.