Apesar do corte de R$ 17 bilhões feito pela gestão da presidente afastada Dilma Rousseff no volume de recursos destinado ao “Minha Casa, Minha Vida” para este ano, não haverá nenhum tipo de suspensão nas ações do programa.
A afirmação foi feita pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE). Em vídeo publicado na página oficial da pasta no Facebook, o tucano, que é deputado federal licenciado, negou os falsos boatos divulgados sobre o futuro do programa e citou as dificuldades decorrentes da herança deixada pela gestão petista no ministério.
“O programa perdeu recursos? Sim, porque o governo afastado, no ano de 2014, tinha previsto mais de R$ 24 bilhões em recursos para o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o próprio governo afastado, antes de ser substituído, reduziu esses recursos para R$ 7 bilhões. É óbvio que quem perde R$ 17 bilhões tem algum tipo de impacto, mas nós estamos procurando amenizar isso da melhor forma possível”, destacou o tucano.
O ministro também detalhou os próximos passos do “Minha Casa, Minha Vida” sob a sua gestão, ressaltando os investimentos que serão feitos em três modalidades do programa. Para o “Minha Casa, Minha Vida – Entidades”, ligado a organizações não governamentais, serão feitas 14 mil das contratações selecionadas em abril e em dezembro do ano passado.
Já sobre o “Minha Casa, Minha Vida – FGTS”, Araújo salientou que a modalidade já entregou 200 mil habitações populares e outros 245 mil contratos. Em relação à modalidade rural do programa, o tucano frisou que mais de 18 mil unidades serão contratadas junto à Caixa Econômica Federal apenas neste ano.
“Há muito a ser aperfeiçoado sem qualquer nível de suspensão. Portanto, mesmo com o grande corte de recursos do governo afastado de mais de R$ 17 bilhões, todos nós estamos em um grande esforço de fazer o programa seguir firme para entregar habitação popular e ajudar a reduzir os déficits habitacionais do país”, encerrou o ministro.