Em entrevista ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, disse que Minas Gerais é um Estado visto por organizações internacionais como modelo a ser seguido dentro e fora do Brasil, devido a um programa que uniu sensibilidade social e gestão profissional.
Aécio citou o Banco Mundial, que sempre reconheceu isso.
De fato, o Banco Mundial não apenas reconheceu como estudou a fundo o modelo implantado por Aécio Neves à frente do governo mineiro e o apresentou como exemplo inspirador para Estados, províncias e países do mundo inteiro.
Não foi apenas o Banco Mundial. A ONU e até mesmo a toda poderosa Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos já voltaram seus olhos para o sucesso de Minas.
O que primeiro chamou a atenção foi Aécio ter zerado o déficit do Estado com pouco mais de um ano de governo.
Antes, Minas apresentava déficit orçamentário de R$ 2,4 bilhões por ano. Todo mês, fechava suas contas devendo R$ 200 milhões. Após as reformas, o déficit foi zerado.
A folha de pagamento de pessoal comprometia 74% da receita líquida do Estado. Caiu para 59%. E mais: ao estabelecer metas para os servidores, inclusive os da área fiscal, o governo obteve um acréscimo de 17% na arrecadação, sem aumentar os impostos.
Os resultados dessas e de outras medidas na economia foram surpreendentes. Entre todos os Estados do país, Minas foi o que mais aumentou sua participação no PIB nacional.
As exportações de Minas cresceram mais de 300% com Aécio. Foi o segundo Estado do país que mais exportou e o primeiro no ranking da balança comercial. Minas criou 1,5 milhão vagas de trabalho, e a taxa de desemprego caiu 34% no Estado, uma queda bem maior do que a registrada no Brasil como um todo.
Em julho de 2007, o então secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, esteve em Minas Gerais para conhecer o modelo de gestão pública implantado pelo então governador Aécio Neves.
O que chamava a atenção, além do fim do déficit, era a forma pela qual Aécio desburocratizou a administração. Ele extinguiu 43 órgãos e 3 mil cargos de confiança e reduziu o número de secretarias de 21 para 15.
Um ano depois, em 2008, o Banco Mundial apresentou em Washington, D.C. o modelo de gestão de Aécio como exemplo a ser seguido por países e Estados de todo o mundo.
Os resultados positivos não foram somente na economia. Minas foi o primeiro Estado do Mundo a cumprir as metas estabelecidas pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
São metas de melhoria de indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação reunidas num documento assinado no ano 2000 por 191 nações, entre elas o Brasil. O prazo para alcançar as metas é o ano de 2015. Minas, no entanto, já alcançou praticamente todas e estabeleceu novas metas ainda mais desafiadoras.