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“Minha candidatura permitirá o fim desse ciclo perverso de governo do PT”, diz Aécio

aecio-caminhada-campo-grande-rj-igo-estrela121-300x200O candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, comentou a pesquisa Datafolha – divulgada nesta sexta-feira (19) – que indica a tendência de crescimento de sua candidatura.

Para o tucano, a recente consulta só confirma o cenário que está sendo observado em todo o país: o de crescimento de seu nome na preferência do eleitorado em todas as regiões do Brasil. Fato que se deve, avalia, à compreensão do eleitor de que sua candidatura é a única que vencerá o PT no segundo turno e encerrará o ciclo “perverso” dos governos do PT.

“Precisamos não apenas encerrar esse ciclo, como colocar no lugar um outro, que valorize os trabalhadores, que reestabeleça a credibilidade e a confiança no Brasil, para que os investimentos voltem e os empregos, principalmente os da indústria, que estão indo para outras partes  do mundo, possam retornar para o Brasil. O meu governo é o governo da credibilidade, do resgate dos investimentos, do resgate dos empregos e, a partir daí, da diminuição forte e permanente da desigualdades do Brasil”.

Em reunião com lideranças das principais centrais sindicais do país, como Força Sindical e UGT, Aécio Neves assumiu compromissos como os da garantia da manutenção do reajuste do salário mínimo e do diálogo permanente com os líderes dos trabalhadores de todos os segmentos.

Veja abaixo trechos da entrevista concedida por Aécio Neves:

Compromissos com os trabalhadores

Viemos aqui hoje reiterar os nossos compromissos com as mulheres brasileiras, compromissos que o atual governo não cumpriu. O primeiro deles: a construção de creches. Vamos construir as seis mil creches que o atual governo não entregou. Vamos ampliar a idade para a permanência das crianças nas creches. O governo federal vai apoiar de forma vigorosa todos os Estados brasileiros para que na área da segurança tenhamos delegacias especializadas em crimes contra as mulheres, para que efetivamente as investigações ocorram e as punições sejam exemplares.

Vamos levar a todo Brasil um programa de iniciativa do meu companheiro, governador Geraldo Alckmin. O programa Mulheres de Peito, que permite exames preventivos, no caso, mamografias, para detectar a eventualidade de câncer de mama, e queremos estender isso também a outros tipos de doenças que eventualmente possam ocorrer e que atingem de forma mais específica as mulheres. Vamos avançar num programa habitacional focado na mulher. A mulher brasileira, hoje, comanda e lidera cerca de 40% dos lares. Vamos ter um programa habitacional focado exatamente nas famílias de mais baixa renda, de até três salários mínimos.

Serei o governo das parcerias com os Estados, para que os programas exitosos, aqueles que qualificam, por exemplo, a mulher, sejam prioritários. Tenho absoluta confiança de que construímos, juntos, o melhor dos programas dentre todos os candidatos para permitir que as mulheres possam se desenvolver, se qualificar, ter onde deixar os seus filhos e, obviamente, ter maior tranquilidade e mais esperança em relação ao seu futuro.

 

Reunião com líderes sindicais

Hoje, ainda, tivemos uma reunião extremamente importante com lideranças das principais centrais sindicais do país, em especial a Força Sindical e a UGT, e assumimos alguns compromissos. O primeiro deles com a garantia da manutenção do reajuste do salário mínimo. Apresentamos já esse projeto na Câmara dos Deputados em parceria com o Solidariedade. E, no nosso governo, em que recuperaremos a capacidade do Brasil de crescer, os reajustes no salário mínimo serão muito mais expressivos do que aqueles que teremos agora. Segunda questão. Vamos garantir pelo IPCA o reajuste da tabela do Imposto de Renda, como já havia dito no dia 1º de maio, e vamos trabalhar pelos próximos anos para resgatar a defasagem existente.

Assumi um compromisso que talvez seja o maior de todos eles: ter um diálogo permanente com os líderes dos trabalhadores brasileiros de todos os segmentos, e faço isso aqui ao lado do presidente da Força Sindical, Miguel Torres. É esse dialogo permanente que vai nos permitir encontrar alternativas ao longo dos próximos anos para acabarmos com o fator previdenciário de forma responsável. Vamos dialogar e é no diálogo que vamos encontrar caminhos, alternativas que garantam a capacidade de pagamento da previdência, mas impedindo que o fator continue a punir de forma tão violenta, como vem punindo, o salário dos aposentados brasileiros.

O diálogo começa agora. Começa após a nossa eleição, para que possamos, por etapas, de forma verdadeira, clara, sem enrolação, como fez o atual governo, encontrar uma política que substitua o fator previdenciário. Isso é um compromisso pessoal meu, a minha equipe econômica já está mergulhada nessas alternativas. E vamos fazer isso com olho no olho do trabalhador. O atual governo governou de costas para a classe trabalhadora. O nosso governo é o governo da parceria e será o governo da verdade. Nenhum candidato à Presidência da República estabeleceu compromissos tão claros com os trabalhadores e com os aposentados brasileiros, assim como as mulheres trabalhadoras brasileiras, como assumiu a nossa candidatura.

Pesquisa Datafolha

A pesquisa aponta na direção daquilo que já estamos percebendo em todo o Brasil. A nossa candidatura cresce, e cresce em praticamente todas as regiões. E já temos, a partir das avaliações internas que fazemos, sinais maiores, inclusive, do que as pesquisas demonstram. A nossa é a única candidatura que cresce em todas as regiões com consistência. Chegarei ao segundo turno porque a minha candidatura, e a própria pesquisa divulgada hoje já sinaliza nessa direção, é aquela que vencerá o PT no segundo turno. A minha candidatura é a que permitirá o fim desse ciclo perverso de governo do PT, que fracassou na condução da economia, fracassou na melhoria dos nossos indicadores sociais, e pode colocar no lugar um governo que funcione.

Os dados do Pnad anunciado ontem mostram que as desigualdades, depois de vários anos, deixaram de cair no Brasil. O analfabetismo deixou de cair, o que é um atestado claro, é um carimbo na testa de fracasso do governo do PT. E precisamos não apenas encerrar esse ciclo, como colocar no lugar um outro, que valorize os trabalhadores, que reestabeleça a credibilidade e a confiança no Brasil, para que os investimentos voltem e os empregos, principalmente os da indústria, que estão indo para outras partes  do mundo, possam retornar para o Brasil. O meu governo é o governo da credibilidade, do resgate dos investimentos, do resgate dos empregos e, a partir daí, da diminuição forte e permanente da desigualdades do Brasil.

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