Com obras pela metade e condições precárias herdadas do governo Dilma Rousseff, o saneamento básico é um dos setores prioritários da gestão do tucano Bruno Araújo (PSDB-PE) à frente do Ministério das Cidades. Mas a tarefa de expandir o saneamento pode ser desafiadora, já que a pasta estima que são necessários R$ 300 bilhões para universalizar a área no país.
Diante do cenário, o ministério passou a autorizar que companhias de saneamento emitam debêntures – operações que se assemelham a empréstimos às empresas – para financiar obras, como revela nesta segunda-feira (26) a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
O ministro Bruno Araújo reforçou que a universalização do serviço de saneamento básico no país não sairá do papel somente com recursos do orçamento da União. Os altos montantes investidos no programa “PAC Mobilidade Urbana” durante o governo Dilma Rousseff foram esquecidos ao longo da gestão. Bonifácio de Andrada reforça a importância dessas obras para garantir qualidade de vida à população.
“Ele [ministro] admite que as empresas particulares possam fazer benefícios governamentais, participando de um grande esforço para o saneamento que o governo anterior não realizou, mas que é providência indispensável para o bem estar, para o equilíbrio das cidades. Essa tese do ministro Bruno de buscar apoio de empresas particulares também interessadas nesse projeto demonstra de fato sua eficiência e visão em favor do desenvolvimento do país.”
“O saneamento é um instrumento fundamental. Não só o poder público, mas o particular também tem que participar disso. A iniciativa privada tem que auxiliar o governo. Então é necessário que todos se unam e deem apoio ao governo para enfrentar esse problema, que é grave para as populações e a vida urbana.”
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