Brasília – A “Pátria Educadora” anunciada pela presidente Dilma Rousseff não impediu que o governo congelasse o programa Ciência Sem Fronteiras, uma das principais bandeiras de sua campanha à reeleição. Segundo reportagem desta quinta-feira (3) da Folha de S. Paulo, o projeto sofrerá um corte no orçamento de 40% para o próximo ano e não deve ter bolsas ofertadas em 2016, com suas operações sendo resumidas à manutenção dos estudantes que já estão no exterior.
“Se é assim que o governo trata as áreas que define como prioritárias, imaginem como ficam os outros setores?”, indagou o deputado federal Max Filho (PSDB-ES), mem
Brasília – A “Pátria Educadora” anunciada pela presidente Dilma Rousseff não impediu que o governo congelasse o programa Ciência Sem Fronteiras, uma das principais bandeiras de sua campanha à reeleição. Segundo reportagem desta quinta-feira (3) da Folha de S. Paulo, o projeto sofrerá um corte no orçamento de 40% para o próximo ano e não deve ter bolsas ofertadas em 2016, com suas operações sendo resumidas à manutenção dos estudantes que já estão no exterior.
“Se é assim que o governo trata as áreas que define como prioritárias, imaginem como ficam os outros setores?”, indagou o deputado federal Max Filho (PSDB-ES), membro da Comissão de Educação da Câmara.
O tucano acrescenta que os principais afetados pelo congelamento do Ciência sem Fronteiras são os estudantes pobres, que não dispõem de, por conta própria, condições para custear parte de sua formação fora do país. “E quem perde com isso é o país, que vê a formação frágil de jovens”, destacou.
Economia
Uma das razões apresentadas pelo governo para justificar o congelamento do programa está na alta da cotação do dólar. A reportagem da Folha menciona que, um mês antes do lançamento do Ciência sem Fronteiras, a moeda americana estava cotada a R$ 1,55; hoje, está na casa dos R$ 3,70.
“Vemos aí o resultado de um governo que quebrou o caixa do país. Que, recentemente, enviou um orçamento deficitário ao Congresso Nacional. É uma gestão que está mergulhando o país em um grande imobilismo, uma paradeira geral”, acrescentou.
bro da Comissão de Educação da Câmara.
O tucano acrescenta que os principais afetados pelo congelamento do Ciência sem Fronteiras são os estudantes pobres, que não dispõem de, por conta própria, condições para custear parte de sua formação fora do país. “E quem perde com isso é o país, que vê a formação frágil de jovens”, destacou.
Economia
Uma das razões apresentadas pelo governo para justificar o congelamento do programa está na alta da cotação do dólar. A reportagem da Folha menciona que, um mês antes do lançamento do Ciência sem Fronteiras, a moeda americana estava cotada a R$ 1,55; hoje, está na casa dos R$ 3,70.
“Vemos aí o resultado de um governo que quebrou o caixa do país. Que, recentemente, enviou um orçamento deficitário ao Congresso Nacional. É uma gestão que está mergulhando o país em um grande imobilismo, uma paradeira geral”, acrescentou.