Apesar do slogan “Pátria Educadora” adotado pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a ampliação da oferta de educação infantil em creches para atender a, no mínimo, 50% das crianças de até três anos de idade até 2024 – uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) lançado pelo governo de Dilma Rousseff – está muito longe de se tornar realidade no Brasil.
De acordo com reportagem veiculada nesta quarta-feira (1) no jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, em 2014, quando o PNE passou a vigorar, eram 2.891.976 crianças matriculadas em creches em todo o país. Em 2016, esse número saltou para 3.233.739, o que representa um crescimento insuficiente para o objetivo de ter, até 2024, metade das crianças com até três anos matriculadas em creches. Segundo a matéria, seria necessário ter seis milhões de crianças matriculadas ao final do PNE para a meta ser atingida.
Apenas no Distrito Federal, são 21 mil crianças esperando por uma vaga na creche, quase o dobro das 11 mil crianças matriculadas. Situação semelhante é vista em Salvador, onde faltam 145 mil vagas em creches para crianças com até cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em São Paulo, o déficit é de 65 mil vagas. Em Campo Grande, são 12 mil crianças na fila de espera.
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