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“Nada mais danoso do que o país quebrado”, rebate Bruno Covas sobre críticas de Dilma à PEC do teto

bruno-covas-foto-agencia-camara-300x197Em ato público no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24), a ex-presidente Dilma Rousseff criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, editada com o objetivo de controlar as despesas públicas da União pelos próximos 20 anos. A petista classificou a matéria como grave e disse que, com a aprovação da PEC, as áreas da saúde e educação serão fortemente atingidas.

O deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) contesta as afirmações de Dilma e explica que, sem a proposta, esses setores estariam com suas finanças ameaçadas.

“Nada mais danoso para a questão da saúde, da educação, para a população mais carente do que o país quebrado, sem condições de ter credibilidade internacional, investimentos privados.”

Bruno Covas lembra que a proposta de estabelecer um teto para os gastos públicos – hoje execrada pelo PT e aliados – foi apresentada há pelo menos 7 meses em forma de projeto de lei pela equipe econômica de Dilma Rousseff. Na época, a medida chegou ao Congresso inserida em um pacote de medidas defendidas pelo então ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, um dos principais aliados da ex-presidente. Para o tucano, essa é a prova de que o PT não se importa com o conteúdo da PEC, mas apenas em fazer oposição a qualquer custo.

“Eles sabem muito bem qual a fórmula para corrigir o país, mas eles não têm crença nisso. Não acreditam na responsabilidade fiscal, por isso votaram contra essa lei. Eles não acreditam em finanças públicas, e por isso votaram contra a Constituição Federal. O estilo deles de fazer política, de enganar a população, é ser contra a responsabilidade.”

No mesmo evento, Dilma Rousseff também defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que o petista é vítima de uma “perseguição”.

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