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“Nada se fez e a tragédia se repetiu”, editorial do Estadão

Petropolis-foto-ABrDe O Estado de S. Paulo – Dois anos depois da maior tragédia do Brasil, na região serrana do Rio de Janeiro, e sem que neste ínterim nada tivesse sido feito para protegê-los, sobreviventes dela foram de novo atingidos por chuvas fortes. Desta vez, até terça-feira, havia 27 mortos, entre os quais 12 crianças e 2 agentes da Defesa Civil, soterrados quando trabalhavam no resgate, além de 20 feridos, 560 desabrigados e de 10 a 15 desaparecidos sob escombros.

Os temporais de 2011 provocaram a morte de mais de 900 pessoas. Desde então, têm sido anunciadas providências e liberações de verbas para que esse tipo de tragédia não se repetisse. Os riscos na área mais atingida foram mapeados há dois anos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e informados à prefeitura de Petrópolis. Um plano de contenção de encostas em Quitandinha, Alto da Serra, Morin e Bingen ficou pronto no início do segundo semestre de 2012, mas não saiu do papel.

De acordo com dados do Sistema de Acompanhamento Financeiro do Estado, divulgados pelo jornal O Globo, foram orçados R$ 112,8 milhões para o programa de reassentamento da população instalada em áreas de risco, mas apenas R$ 2,2 milhões (2%) foram gastos. Do total anunciado, R$ 60 milhões faziam parte do PAC. As verbas seriam liberadas pelo governo estadual mediante a apresentação de projeto para a realização de concorrências e contratações. Mas a prefeitura até agora só entregou o projeto exigido em 11 de março. Nenhuma casa foi construída.

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