De acordo com o IBGE, a queda do PIB (a soma das riquezas do País) no segundo trimestre deste ano caiu 0,6%. Trocando em miúdos, a conomia brasileira é hoje menor do que era no final de 2013
Brasília – O governo petista bem que tentou, com muita propaganda, discursos e contabilidade criativa, esconder que o PIB do Brasil no ano estava crescendo negativamente. E, na manhã desta sexta-feira (28), o IBGE confirmou o que especialistas já sabiam e a população sentia do dia a dia.
De acordo com o instituto, o segundo trimestre de 2014 registrou uma queda no PIB de 0,6%. A notícia já era suficientemente desoladora, mas foi adicionada da revisão do PIB do primeiro trimestre. Quando foi divulgado, havia leve alta de 0,2%. O IBGE informou que, na verdade, o número é negativo nos mesmos 0,2%.
Com dois recuos econômicos seguidos, a situação atual é de recessão técnica, de acordo com os economistas. Trocando em miúdos, a economia brasileira, hoje, é menor do que no final do ano passado. O país perdeu riquezas, ao contrário do que o governo espalha.
A última vez em que algo parecido havia ocorrido foi no auge da crise financeira mundial, entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009.
Na época, a quebradeira mundial era generalizada e, portanto, o cenário internacional era muito mais sério do que hoje. E exemplos divulgados nesta mesma sexta colaboram para esta constatação.
Os Estados Unidos, provavelmente o país mais afetado pela crise, cresceram 4,2% do segundo trimestre do ano. O dado foi revisado, pois em julho a alta divulgada havia sido de 4%.
Desde o primeiro trimestre de 2013, a economia americana só caiu em um dos períodos, o que demonstra recuperação bem diferente da situação brasileira.