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Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves – Os 100 dias de Dilma Rousseff

Os 100 primeiros dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff geraram dois sentimentos nos brasileiros: o de grande perplexidade e intensa frustração.

Em nada as iniciativas adotadas, até aqui, pelo seu governo, têm coerência com os compromissos assumidos com o país e com os eleitores no ano passado.

Foram 100 dias de crise econômica, desordem política, indignação com a corrupção endêmica e desalento social.

O ajuste que não seria necessário na campanha eleitoral se realiza agora impactando o investimento público, em especial nas áreas essenciais, como educação e saúde, que sofreram mais cortes; gera mais aumento da carga tributária e penaliza os mais pobres, com a alteração das regras de direitos trabalhistas.

A economia patina e reedita PIBs minúsculos, fruto da desconfiança dos investidores, insegurança de setores produtivos e dos consumidores.

A carestia aumenta: a inflação represada nos últimos anos aparece agora, com reajustes de mais de 50% da conta de energia, por exemplo e dos combustíveis. O mercado estima uma inflação de 8% a 9% este ano.

O Brasil hoje pede cada vez mais emprestado ao resto do mundo para cobrir o buraco das nossas contas externas, que no ano passado foi de R$ 200 bilhões! Exportamos pouco porque a indústria brasileira perdeu competitividade em relação a outros países.

A indústria caiu 1,2% no ano passado, assim como a construção civil (-2,6%) e o comércio (-1,8%), que ajudaram a enfraquecer o consumo. Os investimentos recuaram 4,4%, no pior desempenho desde 1999.

Com a freada dos investimentos e o desânimo no consumo, os brasileiros ficaram mais pobres. O PIB per capita do país caiu 0,7% no ano passado. Na média, o avanço nos primeiros quatro anos da gestão Dilma foi de apenas 1,2%. Neste ritmo a renda per capita nacional levará quase 60 anos para dobrar.

Além disso, o Brasil registrou o 37° pior crescimento entre 40 países da OCDE que já divulgaram o resultado de seus PIBs de 2014. Entre os países do G-20, o PIB brasileiro marcou a terceira pior colocação.48 Só ficou à frente da Itália e do Japão.

Cem dias de governo e nada a comemorar.

Senador Aécio Neves

Presidente nacional do PSDB

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