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Novas delações premiadas sobre os escândalos da Petrobras

size_810_16_9_petrobrasBrasília – Duas matérias na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (17) relatam que mais supostos envolvidos nos esquemas de corrupção na Petrobras fecharam acordos para proceder com delações premiadas na Justiça brasileira. O grupo Setal e Pedro Barusco, o braço direito do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, concordaram em conceder informações que auxiliem na resolução do caso.

A Folha descreve que o Setal tem contratos de R$ 4 bilhões com a Petrobras e que já teria admitido devolver aos cofres públicos cerca de R$ 70 milhões no acordo. Dois executivos do grupo, Augusto de Mendonça Neto e Julio Camargo, já haviam fechado delações individuais anteriormente. Juridicamente o acerto é conhecido como acordo de leniência

Pedro Barusco foi gerente-executivo de engenharia da Petrobras e, juntamente com Duque, é considerado pela Polícia Federal como principal operador do PT na estatal entre 2003 e 2012 segundo o jornal. Ele foi preso na semana passada na nova fase da Operação Lava Jato e está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

No acordo mostrado pela matéria, Barusco devolveria US$ 97 milhões, equivalentes a R$ 252 milhões hoje. Segundo Mendonça Neto e Camargo, R$ 95 milhões de propinas foram entregues a Duque e seu auxiliar em nome de empreiteiras para garantir contratos de cinco obras.

 

* Do portal da Liderança do PSDB no Senado
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