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“O desafio coletivo de São Paulo”, por Bruno Covas

*Publicado no portal UOL – 1º/12/2016

 

Deputado Bruno Covas (PSDB-SP)
Deputado Bruno Covas (PSDB-SP)

Em 1983, enquanto a sociedade lutava pela Democracia e o fim da ditadura, o país mergulhava em um cenário caótico, com a economia impregnada pela inflaçãogalopante e um elevado índice de desemprego. Em maio daquele ano, com o desafio de governar para o povo e com a participação do povo, meu avô Mario Covas tomou posse como prefeito da cidade de São Paulo.

Hoje, 33 anos depois, embora o povo já tenha conquistado o direito de escolher seus representantes por meio do voto direto e a nossa Democracia esteja em pleno funcionamento, o cenário econômico está muito parecido com o mencionado acima. Causado por más práticas realizadas nas duas gestões petistas no governo federal, vivemos novamente um cenário preocupante, com a economia desgastada e com altos índices de desemprego.

E assim como a sociedade foi às ruas na década de 80 clamando pela Democracia, hoje a população vai às ruas, principalmente, por boas práticas na gestão da administração pública e contra a corrupção.

Diante desse cenário, além de vice-prefeito, fui designado pelo prefeito eleito a assumir um papel de extrema importância para a maior cidade do país, a de Secretário das Prefeituras Regionais de São Paulo. E para ter sucesso na empreitada estou certo de que um dos pontos fundamental é estar sempre em contato com esse clamor das ruas. Devemos, a todo momento, ouvir a população, além de envolver a sociedade civil e os empresários para formular e executar ações inovadoras.

A sociedade pede por contratos mais eficientes, pelo fim de burocratizações que gerem ineficiência. Em São Paulo, por exemplo, uma das principais medidas é centralizar serviços que hoje são separados e impossibilitam ações imediatas. As secretarias não podem concorrer entre si nos serviços prestados. Temos que coordenar e repassar atribuições de uma pasta para a outra, com o objetivo único de melhorar a qualidade dos serviços. Empresas não podem ser remuneradas sem umafiscalização e a avaliação da qualidade dos serviços prestados.

Os paulistanos que foram às ruas também clamam, sem dúvida alguma, por uma melhor qualidade de vida. Pensando nisso, vamos, por exemplo, implementar um Poupatempo em cada prefeitura regional, juntando todas as ações que a prefeitura presta, facilitando o deslocamento principalmente para aqueles que moram nas periferias.

Voltar a ter orgulho da cidade em que moramos também é de extrema importância na nova gestão. Por isso, teremos tolerância zero com os pichadores, deixando a cidade mais agradável e bonita. Teremos um trabalho árdua contra as enchentes, na poda de árvores, no recapeamento da cidade.

Enfim, são inúmeros desafios para a nossa zeladoria. E em todos eles atuaremos por meio do diálogo, da dedicação ao trabalho voltado principalmente a quem mais precisa e, sem dúvida alguma, o intransigível apreço pela ética, pela transparência e pelas boas práticas na administração pública.

Ou seja, será com ininterrupta dedicação que faremos das Prefeituras Regionais a central de zeladoria que cuidará da nossa cidade. Cada prefeita e prefeito regional terá a responsabilidade de resgatar a autoestima e o envolvimento da população para que, todos nós, juntos, possamos reconstruir a cidade que todos nós queremos.

Manter o permanente diálogo para seguirmos juntos em cada uma das Prefeituras Regionais, pois, agora, é chegada a hora de imprimirmos um novo capítulo na história de São Paulo.

*Bruno Covas é vice-prefeito eleito da cidade de São Paulo e assumirá o cargo de Secretário das Prefeituras Regionais

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