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O PT e o impeachment: de 1992 aos dias de hoje

Collor_Lindbergh_OrlandoBrito_1B-224x300O tumulto promovido pelos petistas e seus aliados, desde a instalação da Comissão Especial que foi instalada na Câmara dos Deputados para analisar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, nem de longe lembra a atuação do PT durante o processo de afastamento do Fernando Collor de Mello da Presidência da República em 1992.

E muitos daqueles que engrossam hoje o coro de Dilma, de que existe um golpe em curso no país, estavam na linha de frente da Comissão Especial que cassou o mandato de Collor.

Entre os titulares petistas que participaram da Comissão Especial que analisou o impeachment de Collor estavam os deputados Hélio Bicudo, José Dirceu e José Genoino.

O primeiro deixou a legenda diante dos escândalos que se sucederam durante os governos de Lula e Dilma e é um dos signatários do pedido de impeachment agora contra Dilma.

Os outros dois estão fora da vida pública, após terem sido condenados no escândalo do mensalão e passarem uma temporada na prisão. Leia matéria completa produzida pelo portal nacional do PSDB clicando aqui.

andré-reigsO presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, recupera um outro momento da história do país que expressa a diferença de comportamento adotado pelo PT. Abaixo, íntegra do post publicado em seu perfil numa rede social:

“Em setembro de 1994, o então Ministro da Fazenda Rubens Ricupero, em conversa privada com seu cunhado (o jornalista Carlos Monforte), vazada pelo canal privado da Rede Globo, falou: “Eu não tenho escrúpulos. Eu acho que é isso mesmo: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Com razão, o PT e seus simpatizantes pediram sua cabeça. Nada importou o fato de ter sido uma conversa privada entre familiares. O próprio ministro envergonhado teve a dignidade de entregar o cargo ao Presidente Itamar Franco.

Hoje, conversas gravadas, com autorização judicial, do ex-presidente Lula, revelam que ele fez de tudo para obstruir a justiça e impedir o trabalho de auditores da Receita Federal, seu diálogo com Nelson Barbosa expõe seu potencial antirrepublicano. No entanto, os tempos são outros, não encontrei até agora, entre os defensores do PT, a devida reprovação da conduta. Ouvi de muitos que não houve nada demais porque tratavam-se de conversas privadas. A maioria preferiu o silêncio. O mesmo vale também para a gravação do Ministro da Educação Aloizio Mercadante que afirmou que “em política tudo pode”.

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