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Órgão do governo Dilma conclui prejuízo na Petrobras de R$ 1,8 bi pela compra de Pasadena

pasadena_0O próprio órgão do governo Dilma – a Controladoria Geral da União – concluiu que a Petrobras teve um prejuízo da ordem de R$ 1,8 bilhão com a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

Segundo relatório da CGU, o prejuízo poderia ter sido menor se tivesse sido feito um estudo técnico para a compra dos primeiros 50% de Pasadena. Os responsáveis pela compra consideraram o potencial de rendimento da refinaria e não o valor dos ativos no estado em que ela se encontrava.

A CGU apontou 26 acusados pelo negócio, realizado entre 2006 e 2008. Segundo reportagem do jornal O Globo (18/12), a compra de Pasadena já era tida como um mau negócio pela área técnica da Petrobras. Deteriorada à época da negociação, a refinaria foi apelidada pelos técnicos de “ruivinha” em função do estado avançado de ferrugem nas instalações.

A Controladoria Geral da União já instaurou processos contra os reponsáveis: ex-dirigentes, empregados e ex-empregados da Petrobras. Na lista, o ex-presidente da estatal Sergio Gabrielli e os ex-diretores Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Jorge Zelada.

Os comprovadamente envolvidos terão de ressarcir os cofres públicos. Aqueles que ainda não deixaram a Petrobras serão demitidos e condenados a não retornar ao serviço público.

MARCHA RÉ – Diante das conclusões da auditoria da CGU, o deputado federal do PT, Marco Maia, relator da CPMI da Petrobras, reviu seu relatório e reconheceu prejuízos para os cofres da estatal no negócio de Pasadena. Maia, no entanto, não pediu punição dos envolvidos.

Já o relatório da CPMI da Petrobras, elaborado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), pede o indiciamento de 59 pessoas e a abertura de inquéritos policiais contra outras 36, todos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela operação Lava-Jato da Polícia Federal.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu o relatório paralelo, pois segundo ele, “aprofunda a investigação e supre uma lacuna deixada pelo texto final apresentado pelo deputado petista Marco Maia (PT-RS), relator da CPMI”. Leia matéria completa AQUI

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