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Os riscos para o Brasil se o PT voltar

Com Lula barrado de concorrer às eleições pela lei da ficha limpa, a solução encontrada pela cúpula petista foi seguir a mesma estratégia utilizada com Dilma em 2010: transferir os votos de ex-presidente para um fantoche. O escolhido da vez foi Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo que deixou o cargo com uma das piores avaliações da história. A gestão do petista na prefeitura foi classificada como ruim ou péssima por 48% dos paulistanos e ele perdeu a reeleição para o tucano João Doria (PSDB-SP) ainda em primeiro turno.

Assim como na candidatura de Dilma, a justificativa dos petistas e lulistas para apoiar Haddad quase sempre é a mesma: “Lula é Haddad”, bravam. Porém, os últimos dois governos da legenda deixaram destruições claras por todo o Brasil que os petistas insistem em ocultar. A verdade é uma só: caso eleito, Haddad será apenas mais uma marionete de Lula recebendo ordens da cadeia. Com isso, o legado destrutivo vermelho manteria o caos em uma país que já se encontra sem rumo.

A deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) criticou a escolha petista dizendo que, caso eleito, não será Haddad quem tomará as principais decisões do Governo Federal. “Estaremos em um país com um comando paralelo. Isso nunca aconteceu no Brasil. Será a primeira vez que seremos dirigidos por um fantoche e não por uma pessoa que vista a faixa presidencial com as responsabilidades de um grande país”, analisou.

Era de desmandos e crises

O discurso populista adotado pelo PT gerou uma era de incompetência, corrupção institucionalizada e irresponsabilidade com a gestão pública. O impeachment de Dilma Rousseff em 2016, provocado por irregularidades econômicas, fez o partido sair de cena com alto índice de desaprovação e acusando um “golpe na democracia”, com Michel Temer (escolhido como vice-presidente pelos petistas duas vezes) assumindo o poder.

O legado vermelho deixou um mal nítido para o Brasil e a volta da legenda ao poder representaria o retorno da pior recessão econômica da história do país, que deixou 13 milhões de brasileiros desamparados no desemprego, a disparada da inflação, que chegou a 10,67% no último ano da legenda no poder, e o aumento do déficit previdenciário. Nas contas públicas, o rombo ultrapassou a casa dos R$ 300 milhões sob o comando do partido.

Para a parlamentar gaúcha, ter o PT novamente no poder representaria exatamente o que o Brasil já conhece e a escolha do pior cenário possível nestas eleições. “Será a volta da ilusão. Era dito que nunca antes nesse país as coisas aconteciam como no período petista e fomos quase ao fundo do poço. O PT no poder será pagar muito caro pela festa que não foi feita para nós, mas para diversas ditaduras espalhadas pelo mundo”, frisou. “Eles haverão de vir com sede de poder e essa sede é o aprofundamento de crises, não só econômica, mas moral e social”, decretou.

“Nem um, nem o outro. É Geraldo!”

O que está em jogo é o futuro do país e a população não pode esquecer do legado petista e, acima de tudo, não pode permitir a volta deles para perpetuar o caos no poder. A solução é escolher um candidato que possa vencê-los nas urnas e impedir o retorno do retrocesso. As últimas pesquisas de intenção de voto mostram que Jair Bolsonaro não é o nome para isso. Possuindo a maior rejeição entre os presidenciáveis, o radicalista perderia para Haddad em um eventual segundo turno, abrindo as portas para o retorno vermelho.

Os mesmos levantamentos indicam ainda Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência, como o nome ideal, mostrando que ele venceria o PT em uma disputa no segundo turno, assim como fez em São Paulo em diversas eleições (várias em primeiro turno). “O projeto do PT não é o Brasil. É o Lula. Quem vota no Bolsonaro não sabe que está abrindo caminho para a volta do PT. Estão dando o passaporte para volta do PT e o que eu puder fazer para evitar isso vou fazer”, garantiu o presidenciável tucano.

Yeda Crusius também indicou Alckmin como o melhor candidato para construir um novo país. A presidente nacional do PSDB Mulher lembrou que o melhor não é votar nem em Bolsonaro e nem em Haddad. “Todos sabemos que cada dia dessa campanha é diferente. Ela também não é igual a nenhuma outra e a história já ensinou para onde podemos ir. Votar por um Brasil com rumo e de novo nos trilhos do desenvolvimento não é votar nem em um, nem em outro. É votar Geraldo”, indicou.

*PSDB Nacional

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