Simplificação fiscal” é o caminho para acabar com a guerra fiscal entre os estados, de acordo com o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
“Simplificação fiscal. Transformando cinco impostos num só, que é o IVA – Imposto sobre o Valor Agregado. E reduzindo o imposto corporativo pra gente poder ter mais empresas, mais fábricas. E as que existem, reinvistam. Que elas possam crescer e conquistar o mercado. Fazer acordos comerciais. Como nós levamos o produto da agricultura para o mundo inteiro, nós também precisamos levar também o produto industrial à manufatura”, disse Alckmin na região que enfrenta guerra fiscal com estados vizinhos.
O tucano visitou a fábrica Guararapes Confecções S/A, em Natal (RN), nesta sexta (14/09), e afirmou que vai fazer a reforma tributária, caso eleito. O que, para ele, vai incentivar a abertura do mercado para a indústria e o crescimento das empresas já existentes.
Em entrevista coletiva, Alckmin também contou seu plano para aumentar as ofertas de emprego no Brasil.
“Além do setor agrícola e do setor de industrial, que é muito importante, o turismo. Melhorando a segurança e divulgando melhor o Brasil, melhorando logística, nós vamos fazer crescer o turismo, petróleo e gás. O pré-sal está indo muito bem e o pós-sal trazendo mais empresas para investir. O Brasil é um dos poucos países do mundo que o potencial de crescimento é muito grande”, salientou o presidenciável.
O presidente tucano também fez críticas à declaração do General Mourão, vice do candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, que fala em fazer uma nova Constituição sem Constituinte. Geraldo Alckmin foi deputado federal na época da Constituinte (1987 a 1990).
“Isso não tem sentido do ponto de vista jurídico. E de outro lado é perda de tempo. Nós vamos perder 1 ou 2 anos. O Brasil tem pressa. São poucas mudanças constitucionais, PECs que precisam ser feitas já no comecinho do ano. Tem que ser muito rápido. Nós não podemos perder tempo. A situação é grave”, avaliou Alckmin.
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Reportagem Shirley Loiola