
Economistas do governo federal esperam uma reação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2016. A expectativa é de um crescimento entre 0,20% e 0,25% para marcar a virada nos índices negativos da economia brasileira, que entrou em profunda crise econômica no governo de Dilma Rousseff. Até o terceiro trimestre deste ano, as estimativas ainda eram negativas em relação à recuperção financeira do país.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também constatou que a confiança do brasileiro cresceu 1,1% em setembro, ante agosto. Na comparação com o mesmo período de 2015, o número subiu ainda mais, 7,1%. A melhora nas expectativas em relação à inflação e ao desemprego contribuiu para esse aumento. A prévia oficial da inflação também perdeu força e ficou em 0,19% para outubro. Essa é a menor taxa para o mês desde 2009.
O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) acredita na volta do crescimento a partir da aprovação de mudanças para reequilibrar as contas públicas. “Eu acho que o Brasil vai se recuperar sim. A gente tem um momento grave na nossa economia, mas há sinalizações da aprovação das regras do pré-sal, da PEC 241. Tudo isso vai sinalizar ao mercado para uma nova realidade e, com certeza, isso vai se refletir em breve com a volta do crescimento econômico”, afirmou.
Daniel Coelho ainda destacou a falta de planejamento econômico da gestão de Dilma Rousseff. Para o tucano, as medidas adotadas pelo governo anterior, a falta de credibilidade e ausência de combate à corrupção impediam o desenvolvimento do país.
“A Dilma insistia num modelo econômico que era insustentável. A gente tem visto pelo comportamento da bancada do PT. Ele resistia em fazer o ajuste, ele resistia em mudar os rumos do país. Então, acho que seria impossível a recuperação econômica com o PT no governo. Além da falta de confiança e de combate a corrupção, que são dois problemas que afetam também na nossa economia.”