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Para Gustavo Franco, nova matriz econômica implantada pelo PT não é desenvolvimentista e sim “inflacionista”

Gustavo-Franco-Foto-Divulgacao-300x212O economista e ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gustavo Franco, falou sobre os sintomas e as causas da atual crise econômica por que passa o Brasil.

Franco fez uma ampla análise sobre taxa de juros, dívida pública, déficit e superávit primário. Segundo ele, os sintomas da crise começam a partir de 2008, com a nova política econômica implementada pelo ex-presidente Lula.

“É a política do inflacionismo, do controle dos preços, da defasagem, com efeitos negativos sobre a criação de riquezas e valorização das empresas. Só a Petrobras perdeu 90% do seu valor de mercado desde então. As empresas brasileiras que valiam 1,8 trilhão de reais até então, hoje valem 600 bilhões”, afirmou Franco.

O ex-secretário adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda explicou os motivos que levam a taxa de juros no Brasil ser tão alta. “A razão pelos juros serem elevados é por que a dívida pública do Brasil, dois terços dela são papéis indexados à taxa de juros. A razão é essa, não é pra controlar inflação. E quando o juro é alto, o futuro é caro e muito distante˜, complementou.

A respeito da dívida pública brasileira, Franco disse que a situação é crítica e que não podemos olhar o crescimento dela somente pela ótica de percentual do PIB. “Olhar o crescimento da dívida somente sob a ótica de percentual do PIB é incompleto. Nós já somos o país mais endividado do mundo considerando nosso nível de riqueza”.

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