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Para Rodrigo Janot, impeachment ocorreu “dentro dos parâmetros da ilegalidade”

EF_Rodrigo_Janot_Adams_Pizzolato_23102015_007-850x566O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se disse contrário ao pedido de anulação do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, feito pela defesa da ex-presidente.

O parecer, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (5), é uma resposta ao mandado de segurança apresentado pelos advogados de Dilma em maio, que argumentava que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) havia cometido desvio de poder ao conduzir o processo na época em que era presidente da Câmara.

Segundo informações de matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (7), o procurador-geral ressaltou que a tramitação do processo que pediu o afastamento da petista se desenvolveu “dentro dos parâmetros da legalidade”.

“Os indícios para nulificação dos atos perpetrados na presidência do Deputado Eduardo Cunha, porém, são basicamente reportagens jornalísticas correntes, incapazes de demonstrar como o antagonismo político e o interesse da autoridade coatora[…] foram determinantes para a obtenção do sim da Câmara como requisito para o prosseguimento do processo”, destacou Janot em seu parecer, segundo a reportagem da Folha.

À época do pedido de anulação feito pelos advogados de Dilma, o ministro Teori Zavascki, relator do caso do Supremo, já havia negado o pedido de suspensão do processo apresentado pelos advogados de Dilma Rousseff.

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