Brasília (DF) – Como mais um reflexo da herança maldita deixado pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a retração da economia brasileira mostrou seus piores efeitos em 2016. Neste ano, o país chegou ao patamar de 12 milhões de desempregados, inadimplência recorde, queda do poder aquisitivo e escassez do crédito. Em razão desse trágico cenário, muitos brasileiros têm feito malabarismos para sobreviver à recessão.
Com o prolongamento da crise econômica sem precedentes e o desemprego em alta, o brasileiro teve que apertar ainda mais os cintos em 2016 e abrir mão de alguns hábitos de consumo que acreditava serem conquistas.
O portal G1 desta sexta-feira (16) reúne histórias de pessoas que, em razão do impacto da recessão, pela primeira vez em muitos anos, estão deixando de viajar no fim do ano, passaram a comprar em “atacarejos”, viraram motoristas, estão vendendo brigadeiros na rua ou foram morar de favor.
Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o trágico cenário é “reflexo absoluto” dos 13 anos de péssima administração dos governos petistas. “É um retrocesso, culpa do PT, da Dilma e do Lula. Foram 13 anos de herança maldita. Economicamente, o ano de 2016 está sendo um dos piores da história do Brasil, mas nós removemos a má gerência. Tivemos o impeachment da ex-presidente Dilma e do PT, e isso já foi a maior conquista do ano”, afirmou.
Na retrospectiva produzida pelo G1, a reportagem cita que mais de 750 mil postos de trabalho com carteira assinada foram eliminados neste ano. Neste período, 1,1 milhão de pessoas deixaram de ter planos de saúde e terão de recorrer ao sistema de saúde pública. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram ainda que as vendas do comércio varejista caíram 6,8% em 12 meses até outubro, resultando na maior queda desde 2001.
O ano de 2016 também foi de raspar os cofrinhos. Os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos pelo segundo ano consecutivo. No acumulado até novembro, a saída líquida de recursos somou R$ 51,3 bilhões, o segundo pior resultado da história – perdendo apenas para 2015.
Reformas
O tucano ressaltou também a necessidade de reformas no campo econômico para que o país possa retomar o caminho do avanço e do desenvolvimento. “Não basta só remover o mau gerente, o mau administrador, a incompetência e aqueles que toleravam a corrupção. É preciso fazer as reformas estruturais, é preciso que o Brasil faça a reforma tributária, previdenciária, trabalhista, reforma política, reforma do Estado brasileiro, repactue o tamanho do Estado e o gasto público para que possamos retomar o crescimento”, reiterou.
Ainda segundo o deputado, o governo do presidente Michel Temer está dando o pontapé inicial no sentido da recuperação econômica. “O Brasil tem que retomar sua economia, que está congelada e regredindo há três, quatro anos. Levaremos muitos anos para essa recuperação total, mas o começo já estamos dando, além da PEC do teto dos gastos, renegociação da dívida dos estados, tem que ter um conjunto de medidas que devem ser adotadas e que está apenas no começo”, completou o deputado.
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