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PE: Elias diz que Dilma joga crise para “debaixo do tapete” e municípios pagam a conta

elias-gomesRecife (PE) – O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB-PE), alertou para o fato de a crise econômica nacional estar sendo colocada para “debaixo do tapete” pela presidente Dilma (PT) levando, assim, os municípios a pagarem um “preço maior” no cenário de dificuldades que o País vem atravessando.

Para o tucano, diante do quadro, restam aos gestores municipais serem “criativos” e  fazeren escolhas certas na definição de prioridades.

“O quadro econômico, eu não diria que é grave, mas é preocupante. E por que? Porque o Governo Federal tem uma política de esconder, de colocar o lixo debaixo do tapete, escamoteando as dificuldades. Deixou para depois das eleições o pacote de maldades representado pelo tarifaço, o aumento dos combustíveis e da energia elétrica. Com isso, vêm os aumentos dos alimentos, da água… sem falar no Petrolão, que não atinge apenas a Petrobras, mas também as empresas terceirizadas, que começam a demitir, de Norte a Sul do País”, disse Elias, em entrevista à Rádio Maranata.

O prefeito jaboatanense voltou a lembrar que, dentro deste contexto, 2015 será um ano de muitas dificuldades, com mais desemprego e crescimento negativo do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Assim, avalia, haverá queda de arrecadação e, consequentemente, das transferências federais para os municípios, que “terminarão pagando um preço alto, sem poder deixar de atender as demandas prioritárias da população”.

“A população não vai dizer que, por o Pais estar em crise, não vai mais colocar crianças nas escolas, não vai querer mais ser receitado num posto médico público ou que aceita que a sua rua não seja mais pavimentada ou que fique suja. Ela continuará cobrando. E nós, que fazemos a administração púbica, temos que ser criativos”, afirmou.

Elias Gomes ressaltou que vem fazendo o “dever de casa”, adotando medidas de contenção dos gastos, a exemplo da redução do número de secretarias, cargos comissionados e da frota municipal, além da decisão de suspender os gastos públicos com o Carnaval, transferindo os recursos para a área da Educação.

 

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