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PE: Para deputado do PSDB, o Brasil da eleição está longe do Brasil real

Foto: João Bita/Alepe
Foto: João Bita/Alepe

Recife (PE) – Embora negue tudo que a presidente, então candidata Dilma Rousseff defendeu na eleição, o futuro ministro da Fazenda Joaquim Levy não deve dispor de autonomia para tomar as medidas necessárias à retomada do crescimento econômico do país na avaliação do deputado estadual Antônio Moraes (PSDB-PE).

O grau de interferência da presidente na condução da política econômica, demonstrado em todo seu primeiro mandato, deve se reproduzir no segundo governo da petista na avaliação do tucano.

Moraes ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (1º), para mais uma vez criticar o “estelionato eleitoral” promovido pela petista. A negação do que pregou durante a eleição não se reflete apenas nas primeiras indicações ministeriais.

As medidas de reajuste tarifários, aumento da taxa de juros e o polêmico decreto da presidente que altera a meta fiscal deste ano indicam claramente que o Brasil vendido na eleição é bem diferente do Brasil real.

“A presidente afirmava que a economia brasileira ficaria a cargo do Banco Itaú, caso Marina Silva (então candidata pelo PSB) fosse eleita, ou que entraria em recessão se o eleito fosse Aécio Neves. Passada a eleição, Dilma esquece o discurso e escolhe para o cargo um grande economista e diretor de banco”.

Lei do Calote – Está marcada para às 18h desta terça-feira (2) a sessão do Congresso Nacional na qual os governistas tentarão mais uma vez votar a Lei do Calote, projeto que acaba com a meta de superávit primário deste ano.

O PLN 36/14 autoriza um abatimento sem limite da meta de resultado primário do ano, que é de R$ 116,1 bilhões para o governo federal.

A medida permite ao governo fechar as contas com déficit sem descumprir a meta definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Segundo informações do Portal do PSDB na Câmara, a oposição promete resistir às investidas da base aliada para usar o rolo compressor, assim como fez ao longo da semana passada, quando houve até mesmo tentativas de aprovar a proposta atropelando as regras que balizam as sessões.

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