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PE: Tucanos reagem à anulação da sessão da Câmara que aprovou a admissibilidade do impeachment de Dilma

brunoRecife (PE) – Os tucanos de Pernambuco reagiram duramente à decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) considerou que a medida tem o claro objetivo de atrasar a tramitação do impeachment – que atualmente cumpre o rito no Senado com votação prevista para esta quarta-feira (11).

“O presidente interino da Câmara agrediu o bom senso dos brasileiros, atropelou a Constituição e o Regimento Interno da Câmara e desrespeitou a decisão do plenário. Mas não adianta espernearem! Vamos seguir firmes e do lado da lei pelo afastamento da presidente”, enfatizou.

andré-reigsO presidente do PSDB do Recife e professor de Direito Constitucional da UFPE, vereador André Régis, acredita que a medida do presidente interino da Câmara é “frágil” e não conta com amparo legal nem mesmo no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O tucano entende se tratar de uma decisão que “só piora o quadro de instabilidade política do país”.

“É um ato irresponsável que embaralha mais o processo e piora o quadro da instabilidade política do país. Acredito que é uma medida frágil, que não tem amparo no regimento da Câmara. É uma decisão sem sentido, que não atende ao que é razoável, inclusive porque o Senado está num processo de admissão do impeachment e na quarta-feira será votado. Tenho certeza de que essa decisão precária não se sustenta até a votação na quarta”, prevê o vereador André Régis.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) foi sucinto na avaliação da medida tomada pelo presidente interino da Câmara: “Waldir Maranhão da Lava Jato, amigo de Lula e d Cunha, perdeu as condições de presidir (a Câmara) no primeiro dia”.

Já o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) entende que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, “achincalha” a credibilidade do país ao tomar uma decisão que, na sua avaliação, é uma “molecagem com a Nação”.

“Waldir Maranhão é um irresponsável, brinca com o país inteiro com uma decisão extemporânea e sem fundamentação jurídica ou política. Criou um ambiente de instabilidade, mexeu com o humor do mercado e achincalhou com a credibilidade do país. Assim como Eduardo Cunha, o senhor Waldir Maranhão não tem a mínima condição de presidir o poder legislativo”, disse Betinho.

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