PSDB – PE

“Pedalada fiscal” do governo foi crime premeditado, avalia Bruno Araújo

Líder da Oposição lembra que governo Dilma se especializou em armar estratégia para maquiar dados e engrossar artificialmente as contas públicas

 

 

Foto: Alexssandro Loyola Liderança do PSDB na Câmara Federal
Foto: Alexssandro Loyola
Liderança do PSDB na Câmara Federal

 

Brasília – O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da Oposição no Congresso Nacional, afirmou nesta quinta-feira (16) que Dilma cometeu um crime premeditado ao utilizar recursos de bancos públicos para melhorar de maneira enganosa as contas do governo, a chamada “pedalada fiscal”.

Entre 2013 e 2014, a administração federal atrasou sistematicamente o repasse de recursos obrigatórios ao Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES para se aproximar da meta de superavit primário prometido.

“A presidente da República e sua equipe econômica, desde seu primeiro mandato, se dedicaram a definir a forma de maquiar os dados públicos cometendo, assim, crime de responsabilidade fiscal, como apontou relatório aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que foi enviado para o Ministério Público”, sentenciou o líder.

Bruno Araújo diz não se espantar que a presidente Dilma tenha desrespeitado à Lei de Responsabilidade Fiscal, “uma vez que o seu partido, o PT, votou e sempre foi contra a LRF, instrumento que veio para moralizar as finanças públicas”.

O deputado destacou também que, como o perfil da presidente da República é conhecido por todos como centralizador, é impossível que sua equipe econômica tenha feito essas “pedaladas”, sem o consentimento dela.

“É claro que Dilma utilizou um “drible fiscal” de R$ 40 bilhões dos recursos do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica para melhorar ilusoriamente as contas do governo e isso, certamente, ela vai ter que responder em algum momento”, cobrou Bruno Araújo.

 

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