A economia brasileira pisou no freio em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) – soma do valor final de todos os bens e serviços produzidos no País – ficou praticamente estagnado e avançou apenas 0,1%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 27. Foi o desempenho mais fraco do primeiro mandato de Dilma Rousseff e também o pior desde 2009, auge da crise, quando o PIB caiu 0,2%.
O PIB do quarto trimestre de 2014 cresceu 0,3% em relação ao terceiro trimestre de 2014, mas caiu 0,2% ante o mesmo período do ano anterior.
A desaceleração foi generalizada em 2014, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. “Em 2014, todas as atividades econômicas tiveram taxa de crescimento menor do que em 2013, com exceção da indústria extrativa”, afirmou Rebeca. Segundo o IBGE, a indústria extrativa mineral avançou 8,7% no ano passado, o maior crescimento entre as 12 atividades. O segmento pesa 4% no valor adicionado total da economia.
A estagnação da economia trouxe uma série de recordes negativos. Os investimentos recuaram 4,4% no ano passado, a maior queda desde 1999. Em 2013, haviam avançado 6,1%. Segundo o IBGE, a queda dos investimentos foi o que travou o crescimento da economia.
* Íntegra portal Estadão