Os erros na condução da economia no primeiro governo Dilma foram tão graves que os frutos colhidos ultimamente são amargos, indigestos e cheios de veneno. E a cada dia o governo vem empurrando goela abaixo esses frutos para a população.
A fruta nada adocicada da vez está expressa no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A instituição apontou que as riquezas produzidas pelo país teve retração de 1,6% quando feita comparação com igual período do ano anterior, bem como variação negativa de 0,2% quando se compara com o último trimestre de 2014, na série com ajuste sazonal. Um verdadeiro fiasco!
Para se ter uma ideia do quão crítico foi o primeiro trimestre desse segundo (des)governo Dilma, quando se confronta com os três primeiros meses do ano com igual período de anos anteriores, o percentual divulgado hoje não encontra resultado pior em toda a série disponibilizada, que começa em 1997.
Em 2009, quando o PIB do ano apresentou variação negativa de 0,2%, o primeiro trimestre, comparado a igual momento do ano anterior, variou positivamente em 2,9%. Dada a bagunça geral de agora feita pelo governo petista, e também o cenário cada dia pior, o que podemos esperar para o crescimento do PIB em 2015? O próprio governo não estima valor outro que não algum negativo. Já o mercado está a cada semana menos crente sobre o cenário deste ano, estimando retração do PIB em mais de 1%.
Fica tudo mais preocupante quando notamos, ainda de acordo com os dados divulgados pelo IBGE, que o investimento produtivo está em constante queda. A comparação deste primeiro trimestre de 2015 com os últimos três meses do ano passado aponta que houve queda de 1,3% no investimento, sendo este o sétimo resultado negativo consecutivo para tal variável. Pior fica quando se confronta o primeiro trimestre de 2015 com o de 2014, apontando retração de quase 8%. Com que fórmula mágica o PT quer retomar o crescimento da economia do país se não está criando condições para ampliar os investimentos?
E tal incompetência está em tudo que olhamos atualmente: maior custo de vida da população mais carente, diminuição da renda média do trabalhador, redução dos direitos trabalhistas, cortes rigorosos nos recursos para investimentos em áreas cruciais como Saúde e Educação, elevação substancial nas taxas de juros e inflação, aumento do desemprego…
Muito mais do que o aspecto econômico, o que está sendo empurrado precipício abaixo é o bem-estar dos brasileiros e os seus sonhos de dias melhores. E diante disso não podemos nos calar!
* Deputado federal (PSDB-AM) e vice-líder da Oposição na Câmara Federal.