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Planalto espera reunir 62 votos favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff

palacio-do-planalto-7Brasília (DF) – O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o Palácio do Planalto espera, durante o julgamento no Senado, 62 votos favoráveis ao impedimento definitivo da presidente afastada Dilma Rousseff. Na chamada “pronúncia”, votação do relatório elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), foram 59 votos favoráveis. As informações são de reportagem publicada nesta sexta-feira (12) pelo jornal O Globo.

Na saída da Comissão de Agricultura do Senado, Padilha afirmou que os votos recebidos na pronúncia são o mínimo que o governo espera obter. O ministro defendeu ainda que, caso o julgamento seja realmente iniciado no dia 25 deste mês, a questão seja resolvida o mais rápido possível. “Hoje trabalhamos com até 62 votos. Todos os brasileiros gostariam de ter a solução desse impasse imediatamente. O presidente Michel governa como se fosse governar para a eternidade, mas esse projeto ganha mais fôlego se ele for confirmado na Presidência”, disse.

Padilha confirmou ainda que o extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário deverá ser recriado e otimizado. Ele destacou que está sendo feito um levantamento sobre a situação dos assentamentos do país.

“Não podemos favelizar o campo. Na medida em que se assente, é preciso dar condições para eles se tornarem pequenos produtores. São mais de cem mil proprietários que têm condições de receber o título, mas temos que filtrar a estrutura [dos assentamentos]. Ainda não se tem objetivamente o que é preciso fazer para dar estrutura. A pretensão é fazer a entrega dos primeiros títulos em setembro e provavelmente o primeiro [estado] será Mato Grosso”, apontou.

O ministro acrescentou também que não cabe ao governo opinar sobre a data de votação da cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela Câmara, marcada para o dia 12 de setembro. “Sou um respeitador da Constituição. Faço parte do Poder Executivo e essa é uma questão do Poder Legislativo. Não tenho que opinar”, completou.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal O Globo.

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