Os Pólos Regionais de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios nasceram com a missão de integrar a produção agrícola das regiões por meio de suas cadeias produtivas.
A idéia do Agronegócio está diretamente ligada ao conceito de espaço geográfico e, partindo deste princípio, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) está implantando 15 pólos regionais e 32 Unidades de Pesquisa e Desenvolvimento em todo o Estado de São Paulo. O primeiro Pólo de Desenvolvimento será implantado em Assis, nesta sexta-feira, dia 26, para atender a uma região que possui aproximadamente 6.500 propriedades rurais, onde 70% delas são de pequeno porte, atingindo no máximo 80 hectares; 20% chegam a 200 hectares e os 10% restantes superam os 200 hectares. A cana-de-açúcar é a principal cultura, com 154 hectares plantados, seguida da soja e do milho safrinha, com 142 mil hectares e 140 mil hectares respectivamente.
Adequar a agricultura às características de cada região Esses Pólos vão dar todo o tipo de suporte aos agricultores, começando pelo levantamento das características do solo e do clima, passando pelo desenvolvimento de pesquisas tecnológicas, até o destino do produto final. A idéia é adequar a agricultura às características de cada região. ¢Cada palmo de solo é diferente de outro, as pesquisas nas sedes dos pólos e em outros espaços vão direcionar a produção e oferecer condições para o aproveitamento total do solo, sem esquecer da preservação do meio ambiente.
Até agora, as pesquisas realizadas não levavam em consideração as necessidades das regiões¢, explica José Sidnei Gonçalves, presidente da APTA. OS 15 Pólos vão estar implantados até o dia 22 de agosto deste ano, e vão funcionar em caráter multidisciplinar, ou seja, integrando as pesquisas e serviços dos Institutos Agronômico, Biológico, de Economia Agrícola, de Pesca, de Tecnologia de Alimentos, e de Zootecnia, para que haja o máximo de aproveitamento na produção.
Segundo Gonçalves, o sistema fragmentado é ineficiente e os Pólos representam a consolidação da visão de cadeia de produção e a quebra do monopólio da informação que agora será democratizada.