Em um momento de dificuldades para as prefeituras de todo o país, marcado por restrições orçamentárias e escassez de recursos, o prefeito eleito de Nazaré da Mata, Inácio Manoel (PSDB-PE), acredita que as gestões municipais devem ter os “pés no chão” para superar os obstáculos e entregar bons resultados à população.
“Tem que ser objetivo, com muita simplicidade verificar quais são realmente as necessidades prementes da população do município e administrar as dificuldades e a crise. Não pode ser diferente, sob pena de correr o risco de se atrapalhar”, avaliou o tucano, conhecido como Nino.
O prefeito eleito também revelou que a sua administração terá atenção especial para resolver o problema do desemprego na cidade, que fica na Zona da Mata pernambucana. Na visão do tucano, este problema afeta especialmente as camadas mais jovens da população nazarena. Além disso, Inácio Manoel vê as melhorias nos sistemas de educação e de saúde como pontos fundamentais de sua gestão durante os próximos quatro anos.
“A educação a gente trabalha com dificuldade, mas caminha. A saúde é de uma precariedade tremenda, e o desemprego, que no nosso município atinge principalmente a população jovem, que vive em extrema dificuldade, sem oportunidade, sem vez, sem voz. Com isso, aumenta a violência, o envolvimento de jovens com drogas, em crimes de diversas naturezas, de forma que é uma preocupação constante do gestor”, ressaltou.
Onda Azul
Inácio Manoel também comemorou o bom momento vivido pelo PSDB após as eleições deste ano. Com 804 prefeitos e mais de 5.300 vereadores eleitos, o partido teve, em 2016, seu mais expressivo resultado em pleitos municipais. Para Nino, a tendência é que o partido siga crescendo após o desempenho positivo neste ano.
“Recebo com muita satisfação esse momento de crescimento, de evolução, que se verifica no PSDB. A tendência é subir muito mais. Nessa eleição, ficou mais do que provado que o partido cresceu, evoluiu, não somente em Pernambuco, mas em todo o país. Tudo isso em virtude da competência, da seriedade, do quadro que tem hoje, responsável, sério e ciente de que o Brasil precisa crescer mais”, analisou.